Incêndios, um problema que ninguém resolve.

Os incêndios em Portugal assumem em cada ano que passa proporções cada vez mais avassaladoras. Ao longo destes anos os responsáveis disseram que se ia desencadear isto, fazer aqueloutro, propor outro tanto, etc. O resultado desagua irremediavelmente na abertura dos telejornais. Eu tenho para mim que, aquilo que era essencial fazer nunca foi feito. O nosso exército deveria ter unidades especialmente treinadas para o combate a incêndios, quer tropas, quer esquadrilhas da força aérea. Não é esta a nossa guerra, não são os incêndios o nosso maior inimigo e terrorista de eleição?
As Câmaras Municipais que têm competência em matéria de queimadas, de fiscalização dos perímetros de segurança e de licenciamento de construção têm negligenciado tarefas essenciais a este propósito.
Por outro lado as declarações do Ministro António Costa quanto às “ordens” a dar ao MP, são típicas dos estados autoritários. Sendo certo que quem manda nestas matérias não conhece o terreno, nem nunca sentiu na pele tal fenómeno.
Vejam as imagens de satélite dos incêndios.

Comentários

Anónimo disse…
As Câmaras são as grandes culpadas. Licenciam moradias sem garantirem qualquer zona de protecção.
E as pessoas que são uma sporcas. é típico do português. Peneus, garrafas, latas, papel, tudo no chão e depois queixam-se do Estado.
Anónimo disse…
O CE anda a censurar textos. O que fez com o meu é inaceitável.
Anónimo disse…
Se CE quer dizer Carlos Esperança o anónimo junta à cobardia do anonimato a boçalidade da mentira.

Os únicos «posts» que apaguei foram anúncios repetidos de outros blogues.
Anónimo disse…
Os incêndios estivais são desgraças anunciadas neste nosso país: quase se pode dizer que, em Portugal,as coisas mais certas na vida não são apenas a morte e os impostos- há que acrescentar os incêncios de verão.
A resolução do problema deve passar por dois vectores: a prevenção e a repressão. Na prevenção, é incutir nas crianças, desde tenra idade, acerca do valor da floresta na vida de cada um e de todos. De seguida, ter consciência de que o verde também constitui riqueza que deve ser incrementada. Por último, talvez não fosse má ideia combater a desertificação do interior do país, onde se concentra a floresta.
Diga- se ainda que se o problema é vasto, a resposta não o deve ser menos, convocando ao esforço nacional de combate aos fogos não apenas os Ministérios da Agricultura e do Ambiente, como também os da Administração Interna, Economia, Justiça e Defesa (aqui concorda-se com Carlos Felício). Contudo, a questão do MJ dar "ordens" ao MP, remete-se para o Estatuto do MP, onde se pode encontrar resposta; em conformidade, ver-se-á que é decorrência do princípio da legalidade,e não de um estado autoritário. Quanto ao mais, Carlos Felício abordou bem o problema.

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