Virtudes do neoliberalismo

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Notícia publicada, há dias, num desses jornais gratuitos que se distribuem nas estações do Metro, em Lisboa.

Comentários

cãorafeiro disse…
MUITO BOA, PARA FAZER PENSAR AS PESSOAS QUE DEFENDEM A LEGALIZAÇÃO DA PROSTITUIÇÃO.

muito boa também para aquelas pessoas que acham que os desempregados que recebem subsídio são uns malandros que não querem trabalhar. em relação a´s mulheres, há muito quem diga que há por aí muitas escadas para lavar.

naturalmente que essas pessoas, que até têm emprego, NÃO PERCEBEM que a existência de um subsídio de desemprego não é um favor ou uma caridade, mas sim um mecanismo que permite que os níveis salariais daqueles que trabalham não sofram uma pressão excessiva no sentido do seu abaixamento.

se não hovesse subsídio, as pessoas que são atingidas pelo desemprego teriam de se sujeitar a trabalhar por um prato de comida, o que seria uma concorrência que os que trabalham não iriam suportar.

ou então teriam de ir roubar ou prostituir-se nas ruas o que traria custos para a sociedade em termos de segurança e de degradação do espaço público a que só os que são muito ricos e que portanto podem pagar condomínios fechados poderiam aguentar.
Anónimo disse…
Ouvi á poucos dias um interessante debate na Sic relacionado com a legalização da prostituição. O painel era composto apenas de mulheres. Fiquei a saber, por parte de quem lida diariamente com este problema, que o busílis da questão é saber se há mulheres que se prostituem por gosto, já que á partida a legalização apenas fará sentido nessas condições. As defensoras do sim referem que há mulheres nessas condições, todavia entendo que este "gosto" decorre antes da fraca perpectiva da vida e da baixa auto-estima das visadas.
Mano 69 disse…
«para já vejo alguns benefícios na regulamentação da actividade:
- maior controlo sanitário;
- melhor protecção às vítimas;
- mais eficaz combate ao proxenetismo;
- redução do risco de violência, violação e maus tratos.» Carlos Esperança

E digo eu:
- formação profissional;
- inscrição na Segurança Social e Finanças;
- obrigatoriedade de factura /recibo pelos serviços prestados;
- subsidio de desemprego;
- etc., etc..
-
Anónimo disse…
Ponto 1 - O jornal diz que a senhora poderá ficar sem o subsídio, não que VAI ficar sem ele.

Ponto 2 - pelo que vejo dos comentadores é melhor manter a prostituição ilegal, pois assim o que não se vê (tráfego sexual, escravatura, exploração de imigrantes ilegais, etc.), não incomoda, tá bem ... ...além de que os preços para os clientes são mais baixos (não têm IVA, impostos, etc.).

Ponto 3- A questão colocada nada tem a ver com o neoliberalismo, antes pelo contrário, tem a ver com o mecanismo de apoio social e apoio à entrada no mercado de trabalho que não previu este caso - mas tenha calma que vai prever. Os neoliberias são contra subsídios de desemprego e portanto na teoria deles este caso não se colocava uma vez que não havendo subsídio não o perderia caso recusasse o emprego.

Ponto 4 - A questão do cão rafeiro do subsídio de desemprego dar um certo poder negocial por parte dos trabalhadores, é verdade, mas tb os sindicatos o fazem.
Mas pergunto-lhe eu se a Autoeuropa fechar e mandar os trabalhadores para a rua (pq não querem aceitar a redução do preço das horas extraordinárias) e irem para o subsídio de desemprego, será justo para aqueles que noutras empresas aceitaram a redução do salário serem-lhes cobrados mais impostos para alimentar os subsídios dos anteriores? Como vê as coisas são sempre mais complexas do que simples bojardas como a deste artigo.

el sniper
Anónimo disse…
Mano 69:

Foi bastante oportuno na citação que fez. Mantenho o ponto de vista, embora com as dúvidas e reservas que manifestei.

Uma perversão destas é que não estava na minha mente.

Já quanto aos argumentos do cãorafeiro, cuja sensibilidade apurada conheço, levo-os em consideração mas não alteram as minhas posições actuais.

A droga e a prostituição têm sido os problemas que mais vezes me fazem vacilar nas minhas convicções.

Fui pela ilegalização das drogas e, face aos casos que conheço, começo a inclinar-me para a legalização.
Anónimo disse…
Carlos Esperança:

O que era importante saber - já que fala de "regulamentação" e não de outra coisa - é como faria o que diz, porque, de facto, limita-se a estabelecer objectivos gerais, que podem ser conseguidos sem a legalização. Mais: contra a própria legalização, que, como tal, i.é, como legalização de uma actividade profissional (até pelas consequências que tem sobre o outro lado: os empresários do sexo), não pode deixar de incluir outros elementos, como tão bem o mano69 notou.
E tudo isto - relembro - foi suscitado por Mário Soares, que não concorda com a legislação em vigor.
Anónimo disse…
Luís Pocinho:

Antes de Mário Soares se ter feito eco do problema, já aqui no Ponte Europa ele tinha sido levantado.

Isso não invalida a visibilidade que só um candidato a P.R. ampliada pela dimensão cívica e histórica de Mário Soares, pode dar-lhe.

Gostaria de saber responder às perguntas oportunas que faz.

Creio que os aspectos jurídicos são os mais fáceis. Quanto aos novos problemas que a solução levanta, espero que os sociólogos, psicólogos, assistentes sociais e médicos estejam em condições de ajudar a escolher a menos má das soluções.
Anónimo disse…
Carlos Esperança:

Não percebo a sua resposta.

1 - Desde logo, não percebo o que Soares trouxe de novo, para além de falar no tema;

2 - Os aspectos jurídicos não são os mais fáceis, sobretudo quando não se sabe o que quer. E é isso manifestamente o que acontece, e o Carlos Esperança apercebe-se do facto, ao dizer que gostaria de ser capaz de responder às perguntas que lhe fiz;

3 - E, porque assim é, que vão os sociólogos, os médicos ou os psicólogos fazer? Opinar? Não tenho dúvidas de que ninguém melhor do que quem está no terreno sabe lidar com a questão. E esses são todos frontalmente contra a legalização da prostituição. É o caso de O Ninho, dirigido por essa mulher extraordinária (e membro do PCP) que é a Inês Fontinha. É o caso ainda de várias instituições católicas bem conhecidas, que não andam a doutrinar ninguém mas a salvar vidas.
Anónimo disse…
Tem manifestado o Sr. Esperança dúvidas quanto à prostituição. recordo:«para já vejo alguns benefícios na regulamentação da actividade:maior controlo sanitário;melhor protecção às vítimas;mais eficaz combate ao proxenetismo;redução do risco de violência, violação e maus tratos.»
E disse o mano69:formação profissional;inscrição na Segurança Social e Finanças;obrigatoriedade de factura /recibo pelos serviços prestados;subsidio de desemprego.
Digo eu, com o intuito de contribuir para o debate. Sabem o que está a acontecer na Holanda? (Nota, eu era favorável, agora inclino-me para o não).
1) Os proxenetas continuam a controlar, as prostitutas;
2) Estas, quando passam à reforma, dizem que não fizeram uma boa escolha: a de terem sido putas;
3) Não estão a passar recibo (os clientes poupam no IVA), ou seja, fuga ao fisco (defraudam o Estado que pretendia protegê-las); 4) Continuam a trabalhar, mas dizem-se desempregadas. Resultado, crecorrem à Segurança Social e pedem imensos subsídios (pagos peklos contribuintes); 5) Solicitam seguros para os riscos do seu mister (riscos elevados...); 6) Continuam a contrair doenças infecto-contagiosas...
Sr. E., como vê, não são só beneficíos. Repare que este argumentário (que revela o contra) não pretende entrar pela ética e moral, mas pela dimensão da justiça social, pela defesa do erário público e da transpaerência nos negócios. E não me venham dizer que o Estado que fiscalize...é que é mais esse que temos de pagar, não é? Se quisermos, em termos morais, o exemplo sueco é mais correcto, i. é, penalizar aquele que recorre e não a rameira ou o prostituto.Em termos económicos, as famílias com filhos e situações mais ou menos estáveis, sempre são melhores que clusters de meretrizes! Quererá o senhor Esperança, para as suas filhas, a prestigiada profissão de puta? É uma boa questão.
Anónimo disse…
A admiração que tenho pela Inês Fontinha e por instituições confessionais ou não que têm prestado apoio a prostitutas não me leva a alterar o meu pensamento.

Não vejo que a polícia possa responder aos casos de agressão, violação, exploração, roubo e maus tratos de que as prostitutas são um alvo fácil. A prostituição masculina tem outros contornos.

Mas se, como diz, há unanimidade na frontalidade contra a legalização, não percebo como países como a Holanda e a Alemanha, por exemplo, optaram por legalizá-la.

Estou certo de que foi para melhor a controlar.

Não sei onde mora o Luís Pocinho e se conhece a prostituição realizada às escâncaras na estrada Nacional n.º 1 ou entre a Mealhada e o Luso.

Como resolve esta situação? Há anos que se agrava.
Anónimo disse…
Caro Carlos Esperança,
Julguei que este blogue fosse um espaço de debate, mas acho que me enganei!
Anónimo disse…
Carlos Esperança:

O seu discurso está cheio de equívocos. Eu disse - e reafirmo - que a Inês Fontinha e todas as outras pessoas que, em Portugal, se dedicam às prostitutas são contra a legalização da prostituição. Se na Holanda e na Alemanha legalizaram a actividade é outra coisa - e os resultados estão à vista. Era o senhor que apresentava o caso como exemplo dos malefícios do neoliberalismo... Se o senhor é a favor de termos prostitutas a pagar impostos, então é consigo. Mas eu não concordo.
Por outro lado, quero recordá-lo de que a prostituição não é, entre nós, um acto punido por lei. Já o é - mas não nos países onde a prática está legalizada - o proxenetismo. Pelos vistos, o senhor concorda que haja empresários do sexo que utilizam as prostitutas como suas empregadas. É a sua opinião, mas eu não concordo.
Por fim, limito-me a registar o facto de não me ter dito como regulamentaria a actividade. Se é tão fácil, como o senhor já disse, fico sem perceber.
cãorafeiro disse…
a legalização da prostituição não acabaria com a precaridade das prostitutas de beira de estrada.

basta ver que o trabalho na construção civil é legal e nem por isso os patrões deixam de recorrer à mão de obra ilegal, que é explorada até à exaustão.

considerar a prostituição uma actividade laboral como outra qualquer para mim não faz sentido.

nada disto tem a ver com considerações de ordem moral, mas com a constatação de que a prostituição é uma actividade que se alimenta da miséria humana nas suas diferentes formas, tanto ao nível da oferta como da procura.
Anónimo disse…
SR. Luís Pocinho:

Luís Pocinho:

Não se dá conta da fragilidade da sua argumentação?

Já é a terceira vez que escrevo sobre o assunto e só agora o senhor, fazendo tábua rasa do que anteriormente escrevi, tira ilações gratuitas, faz acusações infundadas e juízos de valor abusivos:

Ex.: «Pelos vistos, o senhor concorda que haja empresários do sexo que utilizam as prostitutas como suas empregadas. É a sua opinião, mas eu não concordo».

O que lhe permite tal conclusão?
.....
No salazarismo estava legalizada a prostituição e não era um regime económico liberal, era corporativo.

Havia o condicionamento industrial e até os bordéis tinham alvará e não podiam exceder um certo número o que tornava o alvará demasiado valioso.

Acontecia o que ainda se verifica hoje com as farmácias.

Esta situação só terminou no princípio da década de 60 por pressão da Igreja católica.

Enquanto eu me preocupo com uma situação social cuja solução não encontro, o sr. envolve-se numa discussão moral, quiçá do domínio religioso.

Repito afirmações que o Mano 69 recordou de forma oportuna e cáustica:
«para já vejo alguns benefícios na regulamentação da actividade:
- maior controlo sanitário;
- melhor protecção às vítimas;
- mais eficaz combate ao proxenetismo;
- redução do risco de violência, violação e maus tratos.»

Quem vê na defesa de « mais eficaz combate ao proxenetismo» a concordância com empresários do sexo ou não leu bem ou está de má fé.


Quanto à legislação talvez os modelos dos países europeus onde é legal possam servir de base. As diferenças culturais não são hoje assim tão grandes, ou seja, nós temos a desgraça de ter passado pela contra-reforma sem ter tido a Reforma.
Anónimo disse…
Senhor esperança,
Para além de não responder quando não tem argumentos, já que se diz estudioso do assunto, retire esse ar tão ponderado e responda aos contra-argumentos que aqui se têm apresentado. Mais: o seu título é uma fraude. Seja sincero. repare,"virtudes do neoliberalismo", então mas não é o carlos que sugere as vantagens da legalização? Não é o Carlos de esquerda? Então para que baralhar? Os neoliberais são conservadores, jamais defenderiam a liberalização da prostituição.
Anónimo disse…
Kracia:

«Os neoliberais são conservadores, jamais defenderiam a liberalização da prostituição».

RE: Isso não é verdade. Os liberais (refiro-me aos liberais em termos de economia) defendem a liberalização das drogas, prostituição, etc. etc.

Não conhece a escola de Chicago e a influência nefasta que tiveram no F.M.I e em outras instituições financeiras? Lembra-se de Milton Freedman?
Anónimo disse…
Continua a não responder às contra-argumentações em cima apresentadas. Ouça, não pretendo ser o detentor da verdade mas já que você lança as lebres dê-lhes caça! Começa a ser irritante.
Não se desvie da questão. Sabe muito bem que os neoliberais a que me refiro são os neoconservadores dos EUA, estamos a falar de ideias políticas. Esses., repito, seja honesto, não defendem (jamais e nunca) a liberalização da prostituição.
A propósito, por cá, in Europe, os neoconservadores também não vão em modas de comércio do corpo.
Anónimo disse…
Kracia:

A discussão é impossível sem caracterizar devidamente as correntes ideológicas.

Nunca me passaria pela cabeça que alguém identificasse como neoliberais o bando de «neocons» que não são liberais nem conservadores, são reaccionários e vagamente fascistas.

Quem exige que se proíba o ensino do evolucionismo em detrimento do mito criacionista é tudo menos liberal.

Confundir activistas religiosos fundamentalistas com uma corrente económica é misturar os talibãs do cristianismo com a escola de Chicago a mais influente, reputada (e odiada) escola defensora do liberalismo económico.
Anónimo disse…
Caro Esperança,
Se nunca lhe passou pela cabeça é porque anda desatento. Esses neocon, são, também, aqueles que acreditam numa mão invisível que gere o mercado, para quem o mercado é tudo.São os mesmos que (como bem disse, por serem irritantemente proselitistas e radicais cristãos) não defendem a prostituição. Agora se o conceito liberal (de neo-liberal) não se lhes adequa, isso é outra história. Já leu a revista Nova Cidadania, do liberal João Carlos Espada? Ele, que foi da esquerda dura, um maoista como Durão, é agora, a par da sua devoção popperiana, um conservador liberal. Mas leia a recista: os neocon liberais estão lá todos.
Anónimo disse…
Carlos Esperança:

Sou muito paciente consigo, é o que lhe vale.
Com o devido respeito, continua a meter os pés pelas mãos.
Vejamos:

1 - Tenho de concluir (vá lá, já é algum avanço, porque, até agora, apesar de eu lho ter pedido, ainda não me disse como regulamentaria a actividade profissional de prostituta) que concorda com a regulamentação inicial do Estado Novo, semelhante, nas suas próprias palavras, ao que "ainda se verifica hoje com as farmácias" e em que havia alvarás "demasiado valiosos". Já agora: essa argumentação por remissão para o que se passava no Estado Novo não lhe serve para mudar a sua posição em relação ao regime jurídico das farmácias?

2 - Tenho que concluir que discorda da argumentação da Inês Fontinha, não é verdade?

3 - É curioso como invoca o nome e o pensamento do mano69, porque ele não concorda consigo. Mas eu concordo com ele. Passo a citá-lo, porque ele é muito claro, começando por repetir as suas palavras para, num exercício logicamente perfeito, retirar as mesmas conclusões que eu retiro
do que o senhor diz.
"«para já vejo alguns benefícios na regulamentação da actividade:
- maior controlo sanitário;
- melhor protecção às vítimas;
- mais eficaz combate ao proxenetismo;
- redução do risco de violência, violação e maus tratos.» Carlos Esperança

E digo eu (é o mano69 que fala):
- formação profissional;
- inscrição na Segurança Social e Finanças;
- obrigatoriedade de factura /recibo pelos serviços prestados;
- subsidio de desemprego;
- etc., etc..

4 - A sua argumentação é totalmente contraditória, a começar pelo título do seu post, "Virtudes do neoliberalismo", que serve de referência a um texto de jornal que relata uma situação passada num país em que a prostituição é legal, no sentido que o senhor aparentemente defende.
Em suma: tenho de concluir que, em matéria de prostituição, o senhor faz o pleno no campo das ideias: é corporativo e neoliberal. Será que é por ser socialista?

5 - Por fim, só uma pergunta: sabe, efectivamente, como regulamentar a actividade de prostituição?

Luís Pocinho
Anónimo disse…
Carlos Esperança:

Sou muito paciente consigo, é o que lhe vale.
Com o devido respeito, continua a meter os pés pelas mãos.
Vejamos:

1 - Tenho de concluir (vá lá, já é algum avanço, porque, até agora, apesar de eu lho ter pedido, ainda não me disse como regulamentaria a actividade profissional de prostituta) que concorda com a regulamentação inicial do Estado Novo, semelhante, nas suas próprias palavras, ao que "ainda se verifica hoje com as farmácias" e em que havia alvarás "demasiado valiosos". Já agora: essa argumentação por remissão para o que se passava no Estado Novo não lhe serve para mudar a sua posição em relação ao regime jurídico das farmácias?

2 - Tenho que concluir que discorda da argumentação da Inês Fontinha, não é verdade?

3 - É curioso como invoca o nome e o pensamento do mano69, porque ele não concorda consigo. Mas eu concordo com ele. Passo a citá-lo, porque ele é muito claro, começando por repetir as suas palavras para, num exercício logicamente perfeito, retirar as mesmas conclusões que eu retiro
do que o senhor diz.
"«para já vejo alguns benefícios na regulamentação da actividade:
- maior controlo sanitário;
- melhor protecção às vítimas;
- mais eficaz combate ao proxenetismo;
- redução do risco de violência, violação e maus tratos.» Carlos Esperança

E digo eu (é o mano69 que fala):
- formação profissional;
- inscrição na Segurança Social e Finanças;
- obrigatoriedade de factura /recibo pelos serviços prestados;
- subsidio de desemprego;
- etc., etc..

4 - A sua argumentação é totalmente contraditória, a começar pelo título do seu post, "Virtudes do neoliberalismo", que serve de referência a um texto de jornal que relata uma situação passada num país em que a prostituição é legal, no sentido que o senhor aparentemente defende.
Em suma: tenho de concluir que, em matéria de prostituição, o senhor faz o pleno no campo das ideias: é corporativo e neoliberal. Será que é por ser socialista?

5 - Por fim, só uma pergunta: sabe, efectivamente, como regulamentar a actividade de prostituição?

Luís Pocinho
Anónimo disse…
Assim como querem salas de injecção assistida, também podiam fazer salas de sexo assistido.
Reciclavam-se as drogas e as mulheres apanhadas nas rusgas.
E a assistência social ajudava a controlar o processo. Que tal?

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