Terramoto na tesouraria da Câmara

Bastaram seis anos de coligação de direita.

Comentários

Anónimo disse…
Quase 100 mil euros dia em juros.
Custa a crer.
20 mil contos dia x 365 dias = a 7.300 milhões contos. Só para juros. Por ano.
Como foi possivel?
Que destino levaram ou levam os responsáveis?
Que futuro,para a cidade?
E aqui no bairro, uma das novas sete piscinas do Pedro (SL), que ninguem lhe tinha pedido.
Um euro e meio para uma sessão de treino, com uma afluência diminuta.
Num país que abandonou o desporto escolar, nada de estranho.
Outro problema, vai ser encontrar alguem no mercado civil que as queira explorar.
A obra de um quase ex-candidato a PR.
Anónimo disse…
1. A rejeição de qualquer controlo sobre as finanças locais;
2. A gestão ficcionista das urbes.
3. Os investimentos à mercê dos calendários eleitorais;
4. As megalomanias: p. exº.: Parque Mayer - projectos do arq.º Frank Gehry...;
5. O condicionamento aos lobbys da construção civil;
- etc.

Penso que em Lisboa (só em Lisboa?)se poderá ter criado um problema democrático e, nas próximas eleições autárquicas, ninguém se candidate à Câmara de Lisboa.
Na verdade, Lisboa tornou-se numa "pesada herança".
A equipa "engendrada" em 2001 pelo PSD para a Câmara de Lisboa - depois de várias peripécias políticas e desaires de alianças - fez um "trabalhinho" que será dificil esconder debaixo do tapete.
Mas ficamos todos a saber qual o preço do populismo. É muito caro.
Anónimo disse…
Se faz cria dívidas, se não faz é um bandalho sem capacidade para exercer o cargo... É assim gerir uma câmara. Ninguém se preocupa em saber quem dimencionou o quadro de pessoal, quais os indices de corrupção nas admissões, as clientelas partidárias, etc. Isso não interessa. Importante é vir dizer que há dívidas... Mas para reivindicar e pedinchar ninguém é "peco".

Na verdade, depois de 30 anos de poder autárquico, na sua grande maioria as câmaras estão ingovernáveis.

Lamento constatar que, mais uma vez, Salazar teve razão em 1928. Não sou nem tenho idade para saudosismos, mas gerir o estdo em democracia (na nossa) deu nisto.

E é tão grave isto tudo mais parece aquela história do velho, da criança e do burro. Ou seja, não tem ponta por onde se lhe pegue.
Anónimo disse…
Anónimo Dom Nov 26, 10:34:21 PM

Felizmente que, para os portugueses verem, existem Câmaras Municipais, democraticamente eleitas, com trabalaho realizado e orçamentos controlados.

Portanto, não vale o esforço evocativo do modelo autárquico salazarento subsidiário de nomeações feitas através dos quadros fascistas oriundos da União Nacional, que conduziram ao espezinhamento da liberdade de escolha, da participação dos municipes e, consequentemente, a uma completa e arrastada estagnação dos municípios e do País.
Isso, já démos. É passado, está enterrado.

O problema não é a democracia.
São, antes, as tentações e as consequências de um exercício populista, incontrolado, do Poder Local.
Resumindo: uma perversão democrática que, em Portugal, ainda dá votos.

Foi isso que aconteceu em Lisboa e, sem possibilidades de censura prévia, está à vista de todos!
Anónimo disse…
Mas olhe que são poucas (as câmaras).
Um dia destes não se encontram nem que se procurem com uma candeia...

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