Uma questão de assepsia

Maria José Nogueira Pinto anunciou que vai desfiliar-se do CDS-PP e consequentemente abrir mão das funções na Câmara Municipal de Lisboa. Vereação passa para Anacoreta Correia antes do final de Abril.

Comentários: Há gente com a qual nem Maria José Nogueira Pinto se sente confortável. O CDS/PP ficará um partido pior frequentado e com menos fotografias. [Depois de apearem Freitas do Amaral (2.ª vez); Lucas Pires; Manuel Monteiro e Ribeiro e Castro, resta Paulo Portas com o ex-ministro de Salazar, Adriano Moreira.

Manuel Monteiro saiu porque queria um partido ainda pior, ou outros saíram por decência.

Maria José Nogueira Pinto teve a decência de renunciar ao lugar de vereadora da CML, entregando o lugar ao partido de que saiu. Um gesto raro e honrado.

Comentários

e-pá! disse…
Os sucessivos presidentes do CDS ou do CDS/PP, quando perderam ou abnadonaram o cargo, foi sempre em circunstãncias conflituosas, desagragantes e, de seguida, afastaram-se discretamente do partido.
Excepto, claro está, Paulo Portas que meteu uma espécie de licença sabática, aproveitada para passear e torpedear o partido a partir da AR. Teve tempo de retemperar-se, reunir os capangas e preparar o impediedoso assalto, segundo as suas regras, atropelando tudo e todos: presidente do partido, presidente do CN, Congresso, etc. Saíu a terreiro plagiando o movimento democrático brasileiro na luta contra a ditadura militar: DIRECTAS, JÁ!.
Trancredo Neves, entre outros, não merecia tamanho insulto...

O abandono de MJ Nogueira Pinto, de quem não sou um particular admirador, devo reconhecer que constitui, para além de um vulgar procedimento de assepsia, um acto de dignidade política.
Anónimo disse…
O 'melhor' monistro da defesa, até o inteligente Vasco Pulido Valente conseguia escrevinhar «um bom ministro da defesa», há dias no Público, continua a fazer estragos.
Do piorio.

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