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Berardo: «BCP continua a roubar e posso provar»

Comendador diz que reformas dos administradores reformados são mais elevados que os do Royal Bank of ScotlandO comendador Joe Berardo, terceiro maior accionista do BCP (6,2%), teceu esta quarta-feira críticas sobre o banco, acusando a instituição de «roubo» e de «aldrabice», garantindo ter provas desses actos, refere a agência Lusa.

Comentário - Nem o acusador merece crédito.

Comentários

A Opus Dei também deve ter beneficiado do regabofe, atendendo a que os seus membros lhe entregam uma espécie de dízimo e não fazem nada sem autorização do seu "director espiritual". Será que também vai ser constituída arguida?
e-pá! disse…
O erro "major" de J Jardim Gonçalves foi a localização escolhida para a sede social do Banco.

Mas, o dito senhor, e penso que mais 6 comparsas (tenho a noção que foram 6 colaboradores de JJG que, nessa altura, deixaram de exercer funções no Banco), podem não ter gerido o património da instituição finaceira com competência, mas para tratarem de processos de reforma, por renúncia aos cargos que desempenhavam, são uns experts.

Como banqueiros, por mais sofisticadas razões ou embustes que ecoquem, o grande juiz que é a cotação na Bolsa de Valores e explicita a gestão destes senhores.

A ascensão meteórica, em poucos anos, de um banco que arranca de raiz para atingir o ranking do 1º. banco privado português é dificil de compreender, de "engolir" e será ainda mais custosa de explicar.

Provavelvelmente, houve intervenção divina... e "bulas" e promessas (ou promissórias) vindas das Ilhas Caimão parecem ter ajudado tão gloriosa ascenção ao limbo das finanças. Só Jorge Jardim Gonçalves tinha tudo acertado com os seus 6 comparsas.

A PJ e o MP intrometeram-se nesta questão e encontraram gato escondido com rabo de fora. As contas em George Town não seriam de Jorge Jardim e dos seus 6comparsas, mas do próprio BCP, para alavacagem fraudulenta no mercado bolsista.
Enfim, em vez de homens com experiência na Banca, o BCP teria ao seu serviço, uns indiciados pelo MP, traficantes de acções e de capitais.

Enfim, uns aprendizes de Bernie Madoff, mas uns professores - mesmo depois de denunciados - na vigarice.
Madoff está a finalizar o julgamento de seu processo e arrisca-se a mais de duas dezenas de anos de prisão efectiva e tanto ele, como a família, foram expoliados dos bens adquriridos de maneira ilicita (restaram 2,5 milhões de dólares para a mulher, o que não é pouco).
JJardim Gonçalves vai iniciar - depois de acusado pelo MP - a instrução do processo. Entretanto expoliou o BCP com uma reforma milionária, indemnizações faraónicas e... soube-se agora com direitos de uso do Falcon do Banco.
Com certeza para visitar, sem demoras, nem formalidades, as Ilhas Caimão.

Mas o grande erro de Jorge Jardim Gonçalves foi, quando constituíu o BCP, não o ter sedeado no Estado do Vaticano.
Nem era necessário elborarar os estatutos. O O arcebispo Banqueiro, norte-americano, Paul Marcinkus, deixou regras e normas para estas Obras pias e sacras e Jardim Gonçalves poderia viver a pretensão de vir a ser distinguido como mais um "banqueiro de Deus".

Além disso ficava sob a jurisdição do IOR e não de profanos tribunais, que o incomodam, espiolham a vida e pretendem prendê-lo.
Apesar dos brandos costumes portugueses acho que Jorge Jardim Gonçalves deveria andar preocupado.
Por isso, de vez em quanto dá uma voltinha de Falcon.

Pergunta:
Um Banco próximo da falência técnica (basta comparar as actuais cotações na Bolsa com há 1 ano) e com questões pendentes quanto à solvência, conserva um jacto privado "Falcon", para quê?

Sr. Joe Berardo, a solução simples e expedita V. Exª.conhece-a. Mostra-se preocupado, mas não está, já que a solução no bolso.
- Não será vender, hipotecar, leiloar, enfim, alienar - de imediato - o dito Falcon?
Ora, pense lá!

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