Não acredito em bruxas


A não recondução de Cândida Almeida à frente do DCIAP é um direito. Se o processo disciplinar se deveu a violações do segredo de Justiça foi um dever mas, se há motivos sindicais ou políticos, é o fim da credibilidade que resta ao Ministério Público.

A decisão sobre os pedidos para que seja levantada a imunidade a Alberto João Jardim e a Miguel Relvas determinarão a forma como a opinião pública julgará a independência da nova PGR de que os portugueses apenas conhecem a intensa devoção às festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres, nos Açores, e a simpatia sindical de que goza.

A Jardim pretende averiguar-se a sua ligação aos erros nas contas da Região e a Relvas prosseguir com o inquérito-crime pela ajuda à empresa Tecnoforma, uma empresa que teria sido ajudada em 2002 pelo então secretário de Estado Miguel Relvas quando a dita empresa estava ligada a… Pedro Passos Coelho.

Nos ouvidos dos portugueses ainda ecoam as palavras do discurso de Pinto Monteiro, na cerimónia em que foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo, sobre «uma menor transparência na separação de poderes».

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