Como se assalta o poder

Quando um indivíduo sem escrúpulos concede uma entrevista à Visão, um tal Fernando Moreira de Sá, denunciando a forma torpe como o seu  grupo combatia o PM de então e os adversários internos do PSD, era natural que um deles chegasse ao poder.

Não me admira que o atual ministro da Defesa fosse apenas um instrumento menor da luta interna para produzir o mais inepto dos Governos desta segunda República.

O que me surpreende é o silêncio dos cúmplices, com as orelhas metidas na gamela do Orçamento, e a indiferença da comunicação social perante o crime onde os perfis falsos do Faceboock se misturavam com bandos de malfeitores, caluniadores e mentirosos, de mãos dadas com «jornalistas» avençados, para parasitarem fóruns e atuarem de forma concertada num assalto antidemocrático ao poder.

Percebe-se agora a presença imprescindível de Passos Coelho no reincidente casamento de Relvas, o ideólogo da campanha negra que fez do medíocre empregado de Ângelo Correia o primeiro-ministro de Portugal.

Num país onde o maior escândalo financeiro de sempre, o caso BPN, nunca mereceu um reparo do PR, tudo é possível.

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