TURQUIA

A vitória do AKP, partido de Erdogan, sem maioria absoluta, é um revés para o autoritário presidente e uma brisa de esperança na continuidade laica, com a entrada no Parlamento do partido secularista pró-curdo, HDP.

O totalitarismo islâmico ficou adiado.

Comentários

e-pá! disse…
O evidente fim da 'era Erdogan' não clarifica o futuro da Turquia, nomeadamente não significa uma retoma do regime que Ataturk construiu. Quando muito faz a Turquia recuar aos tempos conturbados e violentos do fim do califado otomano.
É necessário que esta derrota do ainda sultão de Ankara, que apostou no cavalo errado (i.e., na 'Irmandade Muçulmana'), seja acompanhada de ilações geoestratégias do dito 'Ocidente'.
As eleições turcas ameaçam tornar ainda mais confusa a situação no Mediterrâneo Oriental onde o problema turco continua a encaixar-se com a 'questão grega' e terá necessariamente reflexos por todo o Oriente Médio. Estamos a ver simultaneamente uma das várias réplicas das 'primaveras árabes' e a ignorar a agonia do projecto europeu que nunca conseguiu articular-se no Mediterrâneo e, no presente, parece apostado em deixar entregue a Grécia à sua sorte.
A incerteza sobrepõe-se - depois de conhecidos os resultados das eleições turcas - a todo o tipo de celebrações.

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