As Férias Judiciais e o Presidente do STJ

O presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Nunes da Cruz, criticou a proposta de redução das férias judiciais, considerando que, se esta ideia fosse para "levar a sério", o Governo estaria a comprar uma "guerra" que os juízes não pretendem.

Na minha opinião o Governo não tem razão. No entanto, não é isso que está em causa.
Não vêm aqui uma intromissão nas funções do Executivo?
Não é esta outra Corporação a mostrar o que vale?

Comentários

Anónimo disse…
Independentemente do atraso na justiça não se resolver com medidas destas há alguma justiça na exigência de períodos de férias iguais para todos. E com os professores deveria ser o mesmo. Têm quase 3 meses de férias no Verão, mais Natal e Páscoa.
Anónimo disse…
O Presidente do STJ portou-se como delegado sindical, com uma ameaça intolerável ao Executivo.
Não há democracia sem respeito pelos Tribunais e pela sua independência. Mas não há paciência para suportar a arrogância, a linguagem e o comportamento de uma das principais figuras de Estado. Depois de um primeiro-ministro que não estava à altura das funções, parece que temos um presidente do STJ que também não.
Mano 69 disse…
Que os outros operadores da justiça continuam a trabalhar isso é 100% verdade.
Agora em relação aos funcionários judiciais não é verdade. Aqueles só tem direito a um mês de férias, mas na prática também aproveitam os 3 meses de férias, o truque está em fazer escalas entres eles que não sendo legal é o habitual. São as chamadas férias oficiosas e não oficiais (não vem no mapa de férias da função pública).
Anónimo disse…
A verdade é que são os srs juizes a dizer estas coisas. se fosse o pobre do mineiro ou o agricultor, não tardava estavam era a responder em tribunal.
Trabalhem se fazem favor, mereçam os 25 dias úteis de férias.
Mano 69 disse…
Acho mal claro que acho mal, e a razão é simples, porque não sou funcionário judicial!
Mai nada.
Anónimo disse…
Por favor: se não são férias, mude-se-lhe o nome, mas que não seja a justiça a atirar-nos para os olhos areia dos seus alicerces.
Já agora, pergunto: Será que o autor deste post queria dizer mesmo "Não vêm aqui..." É que vêem-se é uma coisa e vêm-se é outra!
Ainda gostaria de escrever mais, mas tenho medo da fila do multibanco.
FP-Coimbra
Anónimo disse…
Carlos Felício:
Não sei o que aconteceu ao cidadão
«arguido», se a morte o levou ou não. Mas sei o que sucedeu ao magistrado que protagonizou tal vergonha. É Juiz Conselheiro do Tribunal Constitucional. Indigitado pelo CDS. ;-)

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