Há 109 anos, na Praça do Comércio, em Lisboa


Comentários

Jaime Santos disse…
A mim custa-me ver o elogio da violência política contra um Monarca Constitucional, que sustinha um Governo que não sendo completamente democrático, estava longe de ser também completamente autocrático. D. Manuel I considerou aliás João Franco como responsável (por inação) pelo clima de insegurança que levou ao assassínio de seu pai, se não estou em erro. Como também não a defenderia contra um Sidónio Pais, esse sim um proto-fascista. Lembre-se que a violência política que se iniciou com o assassínio de D. Carlos não esmoreceu antes da chamada 'Noite Sangrenta' e depois de um sem número de contra-golpes monárquicos. A revolta de 1926 foi infelizmente feita contra um Governo que começava a ser capaz de pôr as finanças públicas em ordem, sendo que a crise financeira do final do sec. XIX foi no fundo a grande causa da decadência do Constitucionalismo Monárquico. E isso deveria dar-nos que pensar neste princípio de sec. XXI, porque a nossa II República pode bem morrer pelas mesmas causas pelas quais morreu a primeira experiência democrática portuguesa (muito imperfeita que era, como é óbvio).

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