Que dia é este?

Enquanto houver cavernícolas incapazes de dar e receber o carinho de filhas e netas, os mesmos homúnculos que não amaram as mães e as avós, perpetua-se a misoginia das tribos patriarcais da Idade do Bronze.

Reproduzem-se, mas nunca saberão o que é amar; mantêm a posse, e não sabem o que é ser livre; respiram, mas não vivem. Limitam-se a respeitar velhos códigos, a preservar preconceitos e a usar a violência, sem conhecerem o amor.

Não me peçam para respeitar crenças que discriminam e rebaixam a mulher, sociedades que lhes impedem a igualdade, hábitos cuja violência a atinge.

O combate a todas as formas de discriminação, públicas ou privadas, é uma batalha que cabe a todos, legisladores, políticos e professores, homens e mulheres, numa peleja sem descanso contra os interesses instalados e hábitos trogloditas.

Num ato de violência masculina não é apenas a mulher que é vítima, é a sociedade que permanece enferma.

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