Bom 2020 – Car@s amig@s:


Chegados ao fim de 2019 é mister apresentar votos canónicos de Boas Festas e desejar um Ano Novo feliz. O desejo existe, mas é ingenuidade acreditar na transformação em realidade.

Os deuses ensandeceram, com a ajuda da amnésia coletiva e os esforços da pior e mais perigosa gente que governa o Mundo, dos EUA à China, da Rússia ao Reino Unido, da Turquia ao Brasil, com extremistas menos poderosos, levados ao poder pela democracia formal, na Polónia, Hungria, Brasil, Coreia do Norte, Filipinas e numerosos países onde a vontade divina se sobrepõe à humana e aos Direitos Humanos a violência da fé.

A Terra esquenta, o oxigénio e a água potável escasseiam, fundem-se os gelos, avançam os desertos, a bomba demográfica explode e o futuro, cada vez mais perigoso, ameaça já as gerações que aí estão.

Em Portugal, que alguns julgaram imune ao ressurgimento do fascismo, vive-se a orgia revivalista e o regresso dos valores que nos lançaram na guerra colonial e consentiram a mais longa ditadura dos países da União Europeia.

Pelas sarjetas da informação fluem falsidades, incita-se o ódio à democracia, caluniam-se democratas e criam-se condições para a desagregação da União Europeia e o regresso aos nacionalismos que envilecem os povos e destroem os países.

Sobre a Pátria estamos conversados. Valham-nos os versos de O’Neill:

Portugal: questão que eu tenho comigo mesmo
golpe até ao osso, fome sem entretém
....
meu remorso
meu remorso de todos nós...

Pudéssemos, ao menos, congratular-nos com o que acontece lá fora.

Caros amigos, para não agravar mais a depressão em que a Pátria e o Mundo jazem confortem-se com a homenagem a Jesus em cujo peito brilha uma venera que o grão-mestre das Ordens o decorou.

Bom jantar de passagem de ano. Vale mais uma boa ceia do que todos os jejuns.

Abraços e beijos de acordo com os hábitos e o género.

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