Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Foi ministro, primeiro.ministro e líder do PSD. Não é político. Falta-lhe ler Os Lusíadas.
Os outros, mesmo os do partido dele (ai é verdade, ele agora é independente, está acima dos partidos; tanto que não precisa que lhe paguem a campanha...), são políticos, mas já não são inteligentes...
A inteligência deve ser um exclusivo do seu supra-sumo.
Será que deixou alguma para si?
Oh cromo da meia-noite: quando chegar aos 80 (e espero que sim) lembre-se do que está a dizer, e
oxalá seja ainda capaz de se candidatar a Presidente.
Querem saber como é que isso se prova?
Perguntem aos alunos do Prof. Cavaco e aos alunos do dr. Soares.
Cavaco Presidente e
Marques Guedes Primeiro-Ministro?
Um país de contrastes...
ou então o Sr. Prof. de regresso à escola com os seus meninos.