Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Caro CE
Vou marcar-lhe uma consulta de oftalmologia, imediatamente, dado que você está com graves problemas de visão. A não ser que sua sintomatologia seja na área da compreensão e apreensão do que o rodeia…
Veja lá se consegue ler isto sem óculos e a uma distância normal do monitor do pc:
«As decisões e as escolhas feitas por cientistas ou grupos de cientistas serão governadas por aquilo a que aqueles indivíduos ou grupos atribuem valor. Numa dada situação não há um critério universal que dite uma decisão logicamente convincente para o cientista "racional". Uma compreensão das escolhas feitas por um cientista específico requererá uma compreensão daquilo que o cientista valoriza e envolverá uma investigação psicológica, enquanto as escolhas feitas por uma comunidade dependerão daquilo que ela valoriza e uma compreensão destas escolhas envolverá uma investigação sociológica.» in http://aartedepensar.com/leit_chalmers.html
Com tanta acidez ainda fica pior da úlcera péptica
Acresce que o catedrático em causa é da área do PSD.
A pergunta é: qual a percentagem de "homossexuais não assumidos" no País?
É elevada; baixa; média?
Os "homossexuais não assumidos" no inquérito epidemiológico que precede a doacção de sangue, revelam a sua opção sexual?
Se a incidência de "não assumidos" (não estamos a discutir as razões) for elevada, como creio, esta determinação é uma rábula.
Interessa também definir o que são "comportamentos de risco".
Riscos em relação a quê? À infeccção por HIV? Ou, p. exº, as viagens pelo continente africano?
Suponho que esta alteração das normas sobre dadores de sangue vai ao encontro das declarações do Dr. Henrique de Barros, coordenador Nacional para a infeccção HIV/SIDA, na Conferência VIH Portugal 2009:
"Há uma tendência para menos infecção entre utilizadores de drogas, uma tendência para aumentar a infecção entre homens que têm sexo com homens e alguma estabilização e até aparente diminuição da chamada transmissão entre sexos"
Será?
Sabemos ke a SIDA atinge heteros tbm
O Coordenador Nacional para a Infecção VIH/sida, Henrique Barros, disse hoje que "não há razões" para excluir qualquer grupo de pessoas da doação de sangue e lembrou que já não existem grupos de risco, uma vez que os homossexuais não têm uma taxa de HIV superior aos heterossexuais. Reagia assim a uma resposta do Ministério da Saúde (MS) ao Bloco de Esquerda onde se lia que a recusa de dádivas de sangue dadores masculinos que declarem ter tido relações homossexuais tem fundamentação científica.
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