Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
A minha dúvida reside se chegará ao ponto de, a exemplo de um presidente de Câmara do Norte do País, distribuir à toa apertos de mão e electrodomésticos...
Lamentável...
vejam só:
http://jornalpraceta.no.sapo.pt/jp021EqCarmona.html
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Talvez tenha chegado a altura da grande vassourada, mas por favor não me venham falar outra vez no duelo adiado entre o "mau" e o "pior", porque, se assim for, eu migro para Cacilhas.
Faz-me lembrar o porteiro do palácio de S. Bento, que está sempre com o Governo seja ele qual for.
"Carro eléctrico"