Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
No entanto nao se coibe de celebrar quer o nascimento de cristo quer a sua ressurreição. À fartazana!! com banquetes de fazar inveja a um imperador romano. Esta pascoa nao será excepção.
Esperança diz que nao acredita Nele, mas que O celebra, isso celebra.
Não admira.
Os advogados que patrocinam os casos relacionados com a Casa Pia, "viciaram-se" em manobras dilatórias conducentes à prescrição de processos.
Esta é mais uma. Todavia, errada, porque não parece acarretar mais adiamentos...
O grande alvo do bastonário Marinho Pinto é o Senhor Adelino Salvado, que se terá resguardado com o seu estatuto de magistrado.
Para já.
Largos dias têm cem anos!
Uma adivinha:
o patrono do processo disciplinar será JM Júdice?
Aceitam-se apostas!
O Bastonário deixou perplexos a generalidade dos portugueses que o ouviram...assim, não vai longe.
Mas a verdade é que Marinho ganhou, limpamente e por larga maioria. É pois o bastonário de todos os advogados.
Ainda como advogado, e também como Presidente do Conselho de Deontologia de Coimbra que fui durante seis anos, não me parece que o Bastonário tenha cometido qualquer falta disciplinar ao dizer o que disse sobre o caso da Casa Pia; o que o Estatuto da Ordem proibe é que o advogado se pronuncie "sobre questões profissinais pendentes". Ora o processo Casa Pia não é uma "questão profissional" para o Dr. Marinho, que, tanto quanto sei, não tem nele qualquer interesse pessoal ou profissional; além disso, não discutiu sequer o fundo da questão desse processo, mas apenas certas anomalias acontecidas durante o inquérito desse processo, que há muito ultrapassou essa fase, encontrando-se já em fase de julgamento. Lamento pois que Colegas tenham feito queixa dele.
Já o processo instaurado ao Dr. J.M.Júdice foi causa de gravíssimas fracturas na Ordem; este processo, instaurado a um Bastonário acabado de eleger com enorme maioria, será desastroso se não houver bom senso por parte de quem tem de o julgar. Espero pois, a bem da Ordem , que o bom senso impere!
Como não pode, processa-o a ele.