Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Este padre tem sangue judeu!!
Ironia!
Hoje, este processo de branqueamento do holocaustro, estendeu-se a todos os sectores da sociedade e entranhou-se no ambíguo espaço religioso, onde prolifera impunemente.
Desde o presidente do Irão, Mahmoud Ahmadinejad, que se rege por motivações anti-judaicas, à igreja pré-comciliar, afecta aos canones de Trento, vale tudo...
Inicia-se, assim, um concertado processo de revisionismo histórico, que necessita de ser compreendido para ser eficazmente combatido.
Tudo começa com Pio XII, cujas relações com Hitler são mais do que suspeitas e nunca exaustivamente investigadas, por visível obstrução do Vaticano.
Bento XVI ao "reabilitar" o pretenso bispo Williamson, pessoa claramente antissemita e um convicto negacionista do Holocaustro, é uma atitude que conspurca historicamente a Igreja.
É caso para dizer: diz-me com quem andas...
O certo e sabido é que atitudes, como estas, de Bento XVI acabam por mandar às urtigas qualquer veleidade sobre Eucomenismo.
Nem a recente eleição do novo Patriarca de todas(?) as Rússias o metropolita Kirill, um homem aberto ao diálogo, salvará Bento XVI ...de um inevitável isolamento.
E o vaticano que ignora o holocausto promovido pelo "bom católico" Ante Pavelic?? o Vaticano usa a influência dele na mídia etc. pra abafar a história do holocausto Ustasha...
isto a tal ponto que... ao contrário dos campos de concentraão nazistas, o regime católico Ustasha virou um tabu na grande mídia.
Pra mim isto é tão podre quanto negar o holocausto promovido pelos nazis.