Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Confunde povo com comunidade, embora como comunidade existam conformidades e identidades regionais a defender e a preservar.
A comunidade madeirense tem sido fustigada pela diáspora e, aparentemente, o Governo Regional, deveria apoiar toda a imprensa regional, livre, pluralista e democrátrica, que nascesse da sociedade civil.
Ou seja, utilizar a Imprensa como uma ponte de comunicação e de ligação entre a Madeira e o Mundo, - por onde se espalharam, vivem e labutam (duramente) muitos ilhéus.
Não! Alberto João gosta de concentrar tudo e, pior, de controlar todos.
E em vez que promover uma abertura a uma imprensa regional diversificada e aberta, centraliza a sua capacidade de apoio no Jornal da Madeira, onde consome largas fatias do erário público, neste caso, regional. Pior, arranjou uma sofisticado método de transformar a informação regional num lobby de suporte ao poder regional transformando o Jornal da Madeira(JM)num periódico de informação geral de distribuição gratuita, com aumento de tiragem, e a redução do custo da publicidade nele publicada.
Os outros Jornais regionais queixaram-se à Autoridade da Concorrência, mas "isso" não incomoda Jardim.
É, que Jardim reivindicando a sua condição de madeirense é um típico português.
Isto é, mesmo antes de sair a Lei, o homem, já engendrou um esquema para tentar "escapar"..., i. e., "à portuguesa"!Só espero que não tenha cedido as quotas dos madeirenses no JM à diocese, que já era accionista, minoritária, em parceria com o Governo Regional.
Nem quero acreditar que, a prometida fuga de AJJardim à nova Lei do "Continente" seja sustentada pela famigerada Concordata...
É que, assim, seria pior a emenda do que o soneto...