Momento de poesia



PREGUIÇA


Se faço muito, canso-me
se não faço nada, morro,
se me levanto, espreguiço-me
se me sento, entorpeço ...

Se corro célere
fico esgotado ...

Aqui onde me encontro
estendido
entre o não e o sim
da vontade que há e não há em mim
sinto-me confortavelmente adiado
e continuo eternamente perdido ...

Alexandre de Castro - Lisboa, Novembro de 1998

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