Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Hipocrita!
De qualquer forma é como diz, nunca fiando.
A extrema-direita portuguesa é uma das mais activas da Europa.
E o nº de apoiantes do PNR não está proprimamente a diminuir.
Além disso não distingo nacionalistas de nazis ou nacionais-socialistas.
É tudo a mesma coisa. É isso e o comunismo.
Também acho. Desde que não seja um "movimento político" de arruaceiros, malfeitores e mata-pretos.mas agora não há perigo, ele já nem é racista.Agora é ra, ra...ra quê? Ah,racialista.