O julgamento de Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal brasileiro (STFB)
Independentemente do futuro do golpista Bolsonaro e o das próprias democracias, urge assinalar a condenação do Supremo Tribunal Federal brasileiro e o efeito pedagógico que exerce. O STBE merece felicitações de todos os democratas.
Não foi
apenas um biltre rudimentarmente alfabetizado que foi alvo de uma sentença
histórica e condenado, foi também o devoto de Edir Macedo cuja seita evangélica
está indissoluvelmente ligada ao fascismo, porque o pior acontece quando a fé
se organiza em máfias para governar o mundo e um bispo habituado a extorquir os
crentes acaba a determinar a política de um país e a fazer governante um
imbecil perverso.
Felizmente,
o prazo de validade da bênção estava ultrapassado.
É difícil
pensar que as democracias, sobretudo as da América latina, possam sobreviver
com Trump nos EUA, que as odeia e não hesita a chantagear os seus Tribunais,
perante o silêncio covarde dos líderes de países democráticos.
Foi
lamentável o silêncio dos países europeus perante a tarifa de 50% imposta ao
Brasil, para intimidar o STFB e estimular a revolta popular contra os Tribunais
e a democracia brasileira, mas nada surpreende quando a UE aceitou
unilateralmente a tarifa de 15% que lhe foi imposta pelo mesmo autocrata.
O MNE
português, o covarde Paulo Rangel, foi rápido a chamar o diplomata russo pela
violação do espaço aéreo da Polónia com drones, e não chama o embaixador de
Israel a explicar os crimes em Gaza e, muito menos, o embaixador dos EUA
perante as ameaças a um país amigo e democrático, o Brasil, opondo-se à
independência dos seus Tribunais.
É desolador!

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