Mensagens

VITÓRIA DO PO(L)VO DA MADEIRA – Quando as palavras são desnecessárias

Miguel Albuquerque começa hoje a caminhada para a comemoração do 1.º Centenário da (contra) - Revolução do 28 de maio. Antes disso ainda vigorava ali a monarquia.   A democracia não chegou à Madeira e no Continente, depois da depressão Martinho, seguida da depressão Albuquerque, sopram ventos de direita e anunciam-se tempestades de desânimo.

Madeira – Pensando em meu pensamento (17H00)

Depois de quase 99 anos ininterruptos de salazarismo renasce a esperança de que o enguiço se quebre e o medo desapareça. Logo, às 20H00, pode surgir o início de uma nova era, mas, à semelhança do que aconteceu no passado, a longa noite pode prolongar-se numa comunidade onde o poder tentacular do PSD ganhou raízes.

Divagando 25 #montenegronaomarcelonunca

Divagando 25 #montenegronaomarcelonunca Marcelo regressou à Pátria depois de uma passeata laica e com a certeza de que a Pátria já não lhe paga a deslocação à Coreia do Sul à próxima Jornada Mundial da Juventude, Seul, em 2027, a que se comprometeu por desvario beato, apesar da avançada idade. Entretanto já fez saber, por intermédio do Expresso, que não dará posse a um governo sem garantias para entrar em funções, exigência que compromete todos os partidos e uma forma de chantagem sobre os que ficarem na oposição. Enquanto Marcelo procura desesperadamente afastar a instabilidade de que é o principal autor, o povo superior da Madeira, na pitoresca designação de Alberto João, prepara-se para reforçar a votação em Miguel Albuquerque, arguido por suspeita de corrupção. Só não terá a maioria absoluta sozinho por falta de condenação, e o Ministério Público não tem pressa, habituado como está a que os acusados sejam julgados na praça pública. Só assim se justifica que, mais de 400 dias ...

Comentário pertinente do leitor Carlos Antunes.

 Marcelo, antes de ocupar o Palácio de Belém, foi deputado à Assembleia Constituinte tendo contribuído decisivamente para a feitura da Constituição de 1976, e mais tarde foi Professor de Direito Constitucional na FDUCL, razão porque conhece, melhor do que ninguém, o regime constitucional vigente e os (limites) dos poderes presidenciais consagrados na CRP. No entanto, uma vez eleito Presidente da República, o PR Marcelo entrou em conflito com o Professor de Direito Constitucional, interpretando os poderes do Presidente à revelia do seu manual académico (“Constituição da Republica Portuguesa Comentada”, 2000) e do que ensinava na Faculdade, arriscando-se com esta sua intervenção, a ser o responsável pela destruição do regime constitucional da 2.ª República. No nosso sistema político-constitucional, que é o de uma democracia parlamentar, o Governo não é politicamente responsável perante o Presidente da República, pelo que o julgamento político do Governo não cabe ao PR, mas sim ao Par...

Marcelo – O PR e a Constituição da República Portuguesa (CRP)

Imagem
O sonho de Sá Carneiro era ter um PR e uma maioria para governar. O de Marcelo era a maioria e um governo do PSD para ter o poder que a revisão da CRP de1982 retirou ao PR. Agora, que precisava de estabilidade para o País lhe perdoar o caos que criou, pôs o país zangado com os partidos e arrependido do voto que lhe confiou. O construtor de cenários passou a demolidor da democracia e o constitucionalista não praticante a intérprete enviesado da Constituição que jurou cumprir e defender. A reescrita da História ampliou o que se deve a Eanes omitindo a instabilidade que criou com as sucessivas nomeações de governos de iniciativa presidencial que levaram Soares e Sá Carneiro a promover a revisão que retirou tais poderes ao órgão a que presidia. Até a tentativa de criar um partido (PRD), a partir de Belém, é sistematicamente omitida. O exemplo do anterior PR, a tentar evitar dar posse a António Costa, frutificou. Cavaco recusava o governo que a AR lhe impunha e Marcelo a AR que lhe impunha ...

Para recordar

Imagem
  É preciso ser generoso com os amigos e implacável com os adversários.

Divagando 24 #montenegronaomarcelonunca

 Divagando 24 #montenegronaomarcelonunca Enquanto o PR viaja pela Eslovénia numa visita de Estado cujo interesse se desconhece, o País encontra-se em campanha eleitoral para lavar a honra do PM que a provocou, para não dar explicações sobre as suspeitas que recusou esclarecer. O país, cada vez mais revoltado com as sucessivas eleições que Marcelo provocou para deixar o PSD no poder, dando origem ao crescimento exponencial do partido fascista, já se resigna à instabilidade, ponderando apenas se deve ou não ir votar. Alguns cidadãos muito crédulos julgam que a honestidade é condição sine qua non para a decisão do voto. Não aprenderam com a chegada de um delinquente à presidência dos EUA. Se tivesse matado um homem na 5.ª Avenida de Nova York a maioria seria maior. A delinquência é hoje currículo para o reforço eleitoral. As suspeitas já são currículo e a constituição de arguido um forte estímulo para o reforço eleitoral, como se prevê na Madeira onde Miguel Albuquerque verá reforçado...

Ursula Von der Leyen

Imagem
  Estamos à beira do abismo.

André Ventura

Imagem
  Lotação esgotada.

Quo vadis, Europa? – 18-03-2015 (Atualizado)

Imagem
Quo vadis , Europa? Que é feito de ti, bela Europa, filha de Argenor, por quem Zeus traiu Hera, disfarçado de touro, e te levou para Creta para amar e fazer filhos? Que é feito de ti, dileta do pai dos deuses e dos homens, abandonada a usurários que te violam num vão de escada de agiotas e abandonam à concupiscência do liberalismo? Esqueceste os filhos da mitologia grega, Minos, Radamanto e Sarpedão, mas deste-nos o Renascimento, o Iluminismo e a Revolução Francesa. Deixaste-nos primeiro os ideais da Liberdade, Igualdade e Fraternidade e, com eles, a ciência, a técnica e a cultura com que fizeste feliz quem nasceu em ti. Tal como Fídias, sob Péricles, esculpiu o mármore em êxtase, tu criaste uma sociedade talhada com o cinzel da liberdade na pedra da tolerância. As artes, a ciência e a cultura brotaram de ti, grávida de Zeus, para deleite humano. Como pudeste esquecer a região da Ática onde Atenas guardava, há 3.400 anos, o porto de Pireu, vendido à China para matar a fome dos ...

Carta aberta ao presidente Trump

Caro sr. Trump, permita-me que o felicite pelo regresso à Casa Branca e por ser como é. Nas últimas eleições temi a sua derrota e duvidei do povo norte-americano, julgando-o incapaz de levar um delinquente à vitória. Eram infundados o receio e a necessidade de os apoiantes do sr. Trump voltarem a exigir no Capitólio a alteração do resultado. Sei que, tal como os antecessores, é um inimigo da UE, mas, ao contrário deles, di-lo abertamente. Lembra-me o juiz de uma das peças de Bertolt Brecht, corrupto e bêbedo, que, por isso mesmo, fazia justiça. Veja lá, senhor Presidente, que a UE apoiou a Ucrânia, que não é da UE nem da Nato, quando a Rússia a invadiu, porque era do interesse dos EUA, destruir simultaneamente a Rússia e a UE. Depois, quando a Rússia e a Ucrânia estavam prestes a assinar um acordo mediado pelo governo turco, em Istambul, abril de 2022, a paz podia ter sido alcançada, mas os EUA e o RU convenceram Zelensky a não o assinar. O fascismo regressa à Europa e deve muito ao se...

Eleições legislativas - Campanha eleitoral em curso

Imagem
 Urge refletir: sábado, 15 de março de 2025 Contra a corrente (12): Mais despesa militar, para quê? Publicado por  Vital Moreira Como se vê nesta figura (colhida  AQUI ), mesmo sem os EUA, o Canadá e a Turquia, a Nato europeia tem mais tropas do que a Rússia, apesar de esta estar mobilizada para a guerra na Ucrânia há três anos; e, como mostrei anteriomente ( AQUI ), também tem uma despesa militar superior.  Porquê então um aumento exponencial da despesa militar da UE e dos seus Estados-membros, como se está a decidir, com aplauso meswmo dos partidos de esquerda, à custa de mais dívida pública, de menos investimento público em áreas críticas para o crescimento económico e do sacrifício do Estado social?! Com o fim da guerra na Ucrânia na agenda política e a perspetiva de um acordo de segurança recíproca com a Rússia, esta "política de guerra" da União é ainda menos justificável .

Cimeira das Lajes – Ilha Terceira, 16 de março de 2003

Imagem
Na tarde de hoje, há 22 anos, na base das Lajes, teve lugar a cimeira da guerra onde, em macabra encenação, foi anunciada a invasão do Iraque. George W. Bush, Tony Blair e José Maria Aznar foram recebidos pelo mordomo luso, que fora a Londres ver as provas das armas químicas de Saddam Hussein, mentira que serviu de pretexto à agressão. Os sinistros cruzados já antes tinham decidido a invasão que ali fingiram acordar. Isso mesmo veio a ser confirmado num relatório parlamentar britânico. Na Assembleia da República, em Portugal, o PSD e o CDS, então maioritários, votaram a participação no crime. Só não seguiu uma força militar, com desgosto de Paulo Portas, então ministro da Defesa, por oposição do honrado PR, Jorge Sampaio, invocando a sua qualidade de Comandante Supremo das Forças Armadas. A direita parlamentar e o seu governo avançaram então com um contingente da GNR. Barroso, esse gigante da ética, videirinho e vil, havia de dizer, muito depois, que teve o apoio do PR, reincidin...
  Humor e Fé Por Onofre Varela Estamos a viver tempos perigosos a nível mundial. O desrespeito pelo próximo parece ser lei, e a opin i ão pública é intoxicada por ideais extremistas escurecendo o futuro de cada um de nós, desrespeitando, totalmente, o Humanismo que devia fazer lei nas relações humanas e entre Estados .  As actuais políticas económicas e de expansão territorial, estão, filosoficamente, muito perto da s tristemente célebres “Cruzadas”  que, entre os anos 1095 e 1291 ( durante dois séculos) ti ver am a missão de reconquistar Jerusalém ( denominad a “Terra Santa” ) do domínio muçulmano, e cujo resultado redundou em morte e destruição.  O q ue nos vai salvando os dias é a capacidade q u e todos nós temos de rir, e muitas vezes rimo-nos do nosso próprio infortúnio. Rir é um bom remédio para qualquer mal (tal como na tropa os comprimidos LM [Laboratório Militar] eram receitados para todos os males) .  Já l i opiniões de agentes religiosos defend...