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A mostrar mensagens de julho, 2023

O Papa e Carlos Moedas - Humor

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- E quem és tu, meu filho? - Santidade, fui eu que carreguei a cruz cristã na JMJ e coloquei um tapete muito bonito no palco. - Muito bem, meu filho. Vou falar bem de ti a Deus - E dá pra pedir o dinheiro do tapete a ele?

Humor – No restaurante

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Os filhos conflituavam, gritavam e quase se agrediam. O pai já esgotara a paciência e os argumentos. As ameaças não surtiam efeito. Por último, com voz grave ameaçou: Ou se calam já, ou levo-vos às jornadas mundiais da juventude!...   Foi remédio santo!!!!!!!

Rui Rio, a Justiça e a perversão dos sindicatos de magistrados

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Não bastavam as leis, a refletirem a classe que as produz, e os julgadores, a cuja origem são também fiéis. Acrescente-se o ativismo sindical do Ministério Público, talvez como corrente de transmissão da luta interna dos partidos. O silêncio que rapidamente se instalou após a humilhação pública e persecutória a Rui Rio é a prova cabal de que a Justiça escapa ao escrutínio da opinião pública, alimentada pelos média e do interior dos próprios partidos. O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) logo acusou os políticos de estarem a tentar condicionar a investigação criminal e o presidente da Associação Sindical de Juízes permitiu-se, a pretexto de uma alegada referência de Rui Rio a Viktor Orbán, numa reunião em que ambos estiveram, escrever no Público de 19 deste mês: «desconfio que se referia a um Orban Rio». Que atrevimento! O SMMP, que tem pressionado publicamente sobre a nomeação dos/as PGR, que não se conforma com a subordinação hierárquica, veio, depois da perseguiçã...
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              Cartune de Onofre Varella
“COM A RELIGIÃO NÃO SE BRINCA”, DISSE ELE. Por Onofre Varela Os dirigentes de partidos políticos, com especial incidência nos partidos da Direita, têm uma enorme incapacidade de perceber a vida dos pobres que alguns deles constantemente desrespeitam e oprimem. Está na memória de todos nós a infeliz frase de Assunção Cristas, proferida em época de eleições quando era concorrente, pelo CDS, ao lugar de presidente da Câmara Municipal de Lisboa: “Calço as galochas e vou aos bairros sociais”. A sua infeliz frase demonstrou que ela não sabe que um bairro social não é uma pocilga... e pior do que isso: imagina que é!… E imaginando-o, colocou num patamar muito baixo a dignidade de quem habita os bairros, esquecendo que a dignidade daquela gente é igual à sua. Ela só tem mais dinheiro e um curso superior... o que não é sinónimo de ser mais digna. Já Marcelo Rebelo de Sousa, com todas as suas demonstrações de carinho, levando ânimo a quem sofre, não pôde deixar de escorregar nas palavras e nas ...

Para memória futura

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  Passado e presente

A caminho das Jornadas Mundiais da Juventude

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Há 53 anos – A morte de Salazar

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Com cheiro a santidade, odor próprio de cadáveres adiados, faleceu no dia de hoje o mais longevo ditador da Europa do século XX. Privou-o a graça divina de assistir ao 25 de Abril que merecia desde o primeiro dia da ditadura. Não lhe faltaram o conforto dos sacramentos, as exéquias pias, as carpideiras habituais, a força pública e o público à força para o homenagearem. Não lhe faltou em vida a cumplicidade do clero nem, na morte, a presença, e o conforto dos sacramentos quando o cérebro já migrara. Viveu enquanto foi pernicioso e morreu quando já era inofensivo.                                                                       *** «Se...

A direita, as eleições e a iliteracia

Quando o Dr. Passos Coelho gritou que tinha ganhado as eleições legislativas de 2015 não foi a maldade ou a desfaçatez que o levaram a tal enormidade. Foi a iliteracia do sofrível licenciado e a do sábio professor de Boliqueime a quem a gramática atraiçoa. Se o sábio de Boliqueime e o medíocre governante tivessem melhor conhecimento do idioma, teriam percebido o valor do adjetivo nas eleições legislativas de 2015 e poupado o País ao espetáculo deprimente dos histéricos gritos a anunciarem o Diabo. O salazarista de Boliqueime e o regressado do nosso Ultramar infelizmente perdido uniram-se para imporem ao País o Governo Passos Coelho/ Paulo Portas. Não foi maldade, foi iliteracia. Julgaram que as eleições LEGISLATIVAS eram eleições governamentais, adjetivo omisso na CRP que confere à Assembleia da República a constituição do Governo e que perante ela, e só perante ela, responde. Para quem, de boa fé, se presta a ser jogral de Cavaco e Passos Coelho, aqui ficam os resultados das...

Só agora se sabe...

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O que terá levado Alexandra Reis a abrir telejornais durante dias e a ser notícia durante semanas e meses??? Talvez o facto de ser da área do PS, contrariamente a Abílio Martins, apoiante de Cavaco Silva, amigo de Marques Mendes, braço direito de Zeinal Bava.  Abílio Martins também recebeu 500.000€ da TAP sem que isso constituísse qualquer problema.  A Direita, em Portugal, pode fazer o que quiser...

O PSD e Luís Montenegro

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Depois de o Ministério Público ter humilhado publicamente o seu inimigo Rui Rio, o mais honesto e democrata dos últimos líderes do PSD, Luís Montenegro não acerta nas declarações públicas. O PR não o aprecia especialmente, o que podia conferir-lhe credibilidade, mas o desnorte não o recomenda. O apoio de Cavaco, longe de o favorecer, só o expõe. Recomendar o exemplo do governo da Madeira para o País é uma forma de assustar os portugueses e não de se impor. Como se não bastassem os erros em relação ao País, cometeu-os na análise das eleições espanholas. Dizer que o seu homólogo espanhol ganhou as eleições, quando foi apenas o líder do partido mais votado, revela ignorância das regras democráticas. E, em modo Passos Coelho, ainda alvitrou que não compreende que quem ganhou as eleições em Espanha, não seja PM, esquecendo que quem, na sua pitoresca linguagem, ganhou as eleições regionais da Andaluzia foi o PSOE e quem governa a Região é o PP, com o apoio do VOX. Pior, esqueceu o caso dos A...

OTELO – 2.º aniversário da morte de um herói

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Há 2 anos morreu o génio que planeou a mais bela de todas as madrugadas, o comandante militar da Revolução, o homem que converteu em realidade os sonhos dos portugueses. Obrigado, Otelo.

Para esquecer as eleições em Espanha

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Em retiro espiritual prepara-se para Jornada Mundial da Juventude de 2023 e sonha com selfies.

Eleições em Espanha – O pessimismo da minha previsão (2)

A imprensa portuguesa, que só ontem acordou para as eleições aqui ao lado, confundiu os desejos com os resultados eleitorais, e eu vi adiado o pessimismo. Contados os votos, regozijei-me com o crescimento moderado da direita espanhola à custa da monumental derrota da extrema-direita. Fiquei, aliás, feliz com a moderação do eleitorado espanhol, agora mais europeísta, enquanto apreciava as reações dos partidos portugueses e Feijóo me fez lembrar Passos Coelho a negar a direita em minoria. Vi, em direto, o líder fascista português a vaticinar a entrada do VOX no Governo que não haverá, com o travo amargo da derrota, e a desilusão de Montenegro a felicitar o seu homólogo pela vitória de Pirro. Em Portugal Marcelo ficará com menos margem de manobra para o golpe de Estado permanente em que se envolveu e será mais cauto a desenhar cenários, embora não menos perigoso. Em Madrid, voltou a ouvir-se o grito de Dolores Ibárruri, La Pasionaria: «No Pasarán!». Apostila – Para reflexão: nov...

Eleições em Espanha – O pessimismo da minha previsão (17H00 em Lisboa)

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O partido fascista VOX estará no futuro governo. De nada valeu a aproximação do PP ao ideário franquista e o afastamento da sua matriz. A Espanha terá de volta os fascistas pela via eleitoral. A Espanha profunda, rural e católica, está aí a fazer regredir as conquistas democráticas e a impedir que se revolva o cadáver de Franco na exumação das memórias sombrias. Feijóo transforma-se de pregador do centrismo extremo do PP, que o levou à liderança, no carregador da extrema direita para o Governo. A Espanha é só mais um país europeu com fascistas de regresso ao lugar de onde foram expulsos. Não bastaram a pandemia e a guerra para debilitar a UE, regressam os fascistas com a liturgia nacionalista e a vontade de desforra contra a democracia que lhes abriu a porta. Em Espanha, como em toda a Europa, deslegitimaram-se os governos social-democratas para reconduzir a direita ao poder. Os interesses do capital orientaram opiniões públicas e reduziram as opções eleitorais. Na União Euro...
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        Cartune de Varella
  M edo da m orte e eternidade Onofre Varela O medo é um sentimento que funciona como escudo protector da vida , activa ndo o sentido de alerta perante situações de perigo . No bordo de uma falésia, qualquer animal, incluindo o Homem, recua co m medo de cair. S ó as ave s se abeiram e saltam no vácuo… porque voam. Nós c ompreend emos o medo p elo sentimento que temos dos riscos que corr emos q uando nos encontramos em perfeito estado de consciência… o que parece não acontece r a os suicidas. É normal e natural evita r mos tudo quanto possa apresentar risco de vida: n ão ingeri mos veneno, não saltamos de uma ponte nem nos deitamos na linha do comboio ( aqui fica uma dica para os candidatos ao suicídio: esta ideia da linha do comboio deve ser evitada… porque as frequent íssima s greves dos ferroviários fa ze m gorar o desejo do suicida ). N ós n ão temos, só, medo da morte; também receamos o futuro … que não sendo propriamente sinónimo de morte, já foi mais entend...

M. – O PR e o Conselho de Estado (25)

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Decididamente, o cenário previsto por M. – O PR, correu mal a Marcelo por razões que adiante refiro. O Conselho de Estado é o órgão de aconselhamento do PR, a quem cabe pronunciar-se obrigatoriamente sobre dissolução do Parlamento, declarações de guerra e acordos de paz, que Marcelo transformou em instrumento de guerrilha contra o Governo. M. – O PR depois de ter transformado o corriqueiro poder de promulgação de diplomas em promulgações com reparos, objeções, avisos, ameaças e outros ruídos, recorreu ao órgão de consulta para fingir que manda no Governo. Em finais de maio M. – O PR convocou o seu órgão consultivo para ontem, uma forma inovadora de deixar a especulação jornalística a grelhar o Governo à espera do melhor momento para entregar o Governo ao seu partido e à extrema-direita. A dois meses de distância não podia prever M. – o PR tão lenta a erosão do Governo e tão difícil a dissolução da AR, graças ao efeito conjugado dos melhores indicadores económicos e financeiros ...

O estado da Nação e a direita

Quanto mais os factos favorecerem o governo tanto pior para os factos. A direita, que tanto degradou o nível de vida dos portugueses, que privatizou tudo o que podia, mesmo quando já tinha sido afastada do poder, pretende agora ser a solução para o SNS contra a criação do qual votou unanimemente na AR. A direita, liderada pelo PR, não digere a lei da eutanásia, cujo voto não perdoa a Rui Rio, nem a lei da despenalização do aborto contra a qual votou, nem qualquer lei que acolha a modernidade. A direita herdeira de Cavaco e Passos Coelho aceita a direita abertamente fascista para destruir o que resta das conquistas sociais da Revolução. Esta direita, a direita sorridente de Marcelo ou a macambúzia de Cavaco, exige agora na oposição o que não conseguiu, aquilo de que não é capaz e o que nunca fará. Perante o crescimento do emprego e da economia nega os factos e espera que o PR e os comentadores a levem ao poder. Os partidos têm legitimidade para contestarem o Governo, devem faz...

Há 1 ano

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 A propaganda ainda não tinha conseguido a unanimidade da narrativa.

A democracia em perigo com a judicialização da política

Não conheço jurisprudência que tenha posto em causa o sistema democrático, conheço os métodos do Ministério Público para desacreditar políticos nas páginas dos jornais e ecrãs de televisão para gáudio da populaça. Os políticos não estão acima da lei, mas não podem ser alvos privilegiados dos rumores e humores dos sindicatos de magistrados e, sobretudo, não pode ser cometido, contra eles, ou outros, o crime de violação do segredo de justiça. Quando o país aceitou que um juiz de instrução fosse à AR prender o deputado Paulo Pedroso, que nem sequer viria a ser acusado, com as televisões atrás, normalizou a arbitrariedade e o exibicionismo de magistrados. Aberto o precedente, sempre com o apoio dos média, o Ministério Público ficou à solta. O ex-PM Sócrates, que avisara da sua vinda para responder no processo ainda em curso, foi preso à saída do aeroporto, em direto para as televisões. Foi a apoteose. Depois disso, não mais pararam os ataques aos políticos. Perde-se a conta dos min...

Antes quebrar do que torcer!

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  Uns andam de joelhos, outros de rastos
  O “25 DE ABRIL” PARA A INDÚSTRIA DA FÉ EM ESPANHA Por Onofre Varela O jornal espanhol El País, na sua edição do dia 25 de Abril de 2023, insere uma notícia dando conta de que o “governo equiparou a fiscalidade de todas as confissões religiosas”. Ficamos a saber que foi dado o mesmo tratamento fiscal às religiões estabelecidas (e acreditadas) em Espanha. O governo assinou um acordo com a Igreja Ortodoxa, a União Budista, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (os Mórmons) e as Testemunhas de Jeová, pelo qual estas confissões desfrutam dos mesmos benefícios fiscais (incluindo a isenção de impostos em bens imobiliários [IMI], e em produtos destinados ao culto). Estas isenções agora alargadas a outras confissões já eram praticadas na Igreja Católica, na Federação de Identidades Religiosas Evangélicas, na Federação das Comunidades Israelitas e na Comissão Islâmica. Perante estas isenções de impostos, a notícia garante que “Espanha dá um passo relevante na sua aposta pela...