Salazar – n. 28-04-1889 / f. 27-07-1070
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Com cheiro a santidade, odor próprio de cadáveres adiados, faleceu há 54 anos o mais longevo ditador da Europa. Privou-o o Divino de assistir ao 25 de Abril, e bem merecia. Não lhe faltaram o conforto dos sacramentos, as exéquias pias, as carpideiras habituais, a força pública e o público à força para o homenagearem. «Se este homem insubstituível franze o sobrolho Dois reinos periclitam Se este homem insubstituível morre O mundo inteiro se aflige como a mãe sem leite para o filho Se este homem insubstituível ressuscitasse ao oitavo dia Não acharia em todo o império uma vaga de porteiro.» (Bertold Brecht)