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A mostrar mensagens de novembro, 2019

Um juiz da Relação

Um juiz que ignora a língua e gosta de protagonismo «…nos tribunais, pelo menos neste, os factos não são fatos, as actas não são uma forma do verbo atar, os cágados continuam a ser animais e não algo malcheiroso e a Língua Portuguesa permanece inalterada até ordem em contrário'». (dos jornais, novembro de 2013) Não interessa escarafunchar o passado deste cidadão que, depois de ter sido referido em acórdão da Relação, por «erros grosseiros» num processo, acabou com a classificação profissional máxima. Está em causa julgar o que não lhe compete, impor o que não pode e comportar-se como não deve, acrescido de alguma ignorância e de maior prepotência para com as entidades que escrevem segundo o Acordo Ortográfico onde, como se vê pela amostra, é inculto. Dos três exemplos que exibiu, manifestou a mais cabal ignorância em dois deles e, no outro, tomou por predicado o que só podia ser sujeito. Deixando, pois o substantivo «atas» ou «actas», como tem o direito de escrever e não de

O partido Livre e a deputada Joacine Katar Moreira

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A chegada de um partido responsável à AR, com agenda ecológica séria, foi a lufada de ar fresco das últimas eleições, mas a deputada, de que tanto se esperava, revelou-se um erro de casting, com posições inaceitáveis e em confronto com o partido. Quando Joacine compromete o diálogo com o seu partido e acusa quem dela discorda de ser de extrema-direita, não defende o programa que a levou à AR, combate o ideário de quem a apoiou. Parece preferir o radicalismo identitário à luta contra a discriminação e o narcisismo aos interesses de um partido que merecia ter uma voz audível na ecologia, sem ir à boleia de outros partidos ou precisar de mudar de posições ao sabor das circunstâncias. Joacine esbanjou o património do Livre, acometida da síndrome Santana Lopes. Julgou valer mais do que o partido, que foi nela que os eleitores votaram, e não no projeto que lhe foi confiado e em cuja defesa acreditaram após a sua eleição. Suicidou-se politicamente e arrastou o único partido que surg

A manifestação das Polícias

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Afirmar o direito dos polícias à manifestação é uma banalidade que só a ignorância dos direitos dos cidadãos, que a Constituição consagra, ou as dúvidas sobre a natureza do nosso regime democrático, permitem. Já a atitude de virarem costas à AR, o órgão nobre de qualquer democracia, cuja defesa lhes cabe, não sendo criminalmente punível, é civicamente ignóbil. Que virem as costas à sede do PS, partido no poder, compreende-se, mas que o façam contra o Parlamento, é repulsivo e significa que há polícias fascistas que devem ser desmascarados. O Movimento Zero, agrupamento inorgânico, xenófobo e racista, conseguiu a liderança das reivindicações, com gestos e atitudes simbolicamente fascistas, de que o virar costas à AR foi sintomático. É um caso grave de polícia, a juntar ao gesto da mão que integra a coreografia do movimento extremista internacional ‘White Power’. Na quinta-feira, 21 de novembro de 2019, foi assustadora a complacência dos polícias e guardas da GNR para com a apote

Marcelo e a reescrita da História

Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa, Presidente da República Portuguesa, por força do voto popular, mais presidente do que republicano, está ansioso por voltar ao lugar de onde partiu, ao seio da direita portuguesa, sejam quais forem os caminhos a percorrer ou a Vichyssoise a servir à mesa dos sem-abrigo da política e dos esquecidos da História. A propósito do 25 de novembro, Marcelo procurou aliciar Ramalho Eanes, o PR que o antecedeu no cargo disputado ao seu presumível preferido, gen. Soares Carneiro, para evocar a data que o próprio Eanes considerou dividir os portugueses, e que é uma velha tentativa do CDS, ora em pré-defunção, para a confiscar em seu proveito. A tentativa de diminuir o 25 de Abril é uma velha aspiração da direita mais reacionária, como se Vasco Lourenço, Otelo e Vítor Alves não tivessem assumido a liderança de um movimento que se comprometeu a Descolonizar, Democratizar e Desenvolver o País. Ignoram que Salgueiro Maia esteve no Carmo; que Gertrudes da Silva

Associação 25 de Abril

25 de Novembro  General Pedro Pezarat Correia Car@(s) Associad@(s) Pela sua oportunidade e relevância, e porque o subscrevemos, divulgamos um texto do nosso associado, general Pedro Pezarat Correia. Sugerimos que o leiam, nele meditem e estejam atentos às ameaças que se movem no nosso País, contra a democracia. Como vemos cada vez mais, não é só lá fora, no estrangeiro, que as forças radicais e não democráticas estão a avançar! Aqui, no nosso Portugal também começam a deitar as garras de fora! Daí, a necessidade de estarmos alerta, para lhes cortar essas garras! Cordiais saudações Vasco Lourenço 25 DE NOVEMBRO Uma data a assinalar, mas não a comemorar. Em 1975 foi um marco negativo no Processo Revolucionário, vulgo PREC, porque pôs em confronto militares do MFA e cindiu a sociedade portuguesa empenhada no 25 de Abril. Cisão tão profunda que ainda hoje a divide, na sua interpretação, na análise das suas causas, na responsabilidade dos seus atores, na valorização das sua

A gramática e a aritmética

«Em 16 finais – esta foi a 17.ª final que tive na minha carreira –, ganhei 17 e perdi 10» (Jorge Jesus, em entrevista após a conquista da Taça dos Libretadores)

Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres 2019

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É preciso parar os braços que agridem, ferem e matam; é preciso isolar e enjaular os que usam a força como argumento e a agressão como vingança; é preciso reforçar a cultura da igualdade e da convivência doméstica sem sobressaltos, medos e risco de vida. É preciso que todos os homem e mulheres juntem esforços para travarem os braços que agridem, ferem e matam, onde quer que seja, quem quer que for.  É urgente erradicar a violência machista, sem hesitações, condescendência ou citações bíblicas, com a força da lei e a determinação de julgadores com consciência cívica e formação humanista.

Os eternos confrontos israelo-palestinianos

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A insistência de Israel em novos colonatos, decisão corroborada pelos EUA, é o desafio reiterado ao direito internacional e uma provocação que acirra ódios e impede qualquer solução de paz no conturbado ambiente do Médio Oriente. O PR dos EUA, ao considerar legais os colonatos israelitas construídos na Cisjordânia, rompe com uma posição de décadas partilhada pelos aliados e pela lei internacional e ajuda Netanyahu durante a indefinição sobre a formação do novo Governo em Israel. Os horrores sofridos pelos judeus ao longo dos séculos, o cheiro a gás dos campos de concentração nazi e a orgia genocida do antissemitismo levaram a ONU a conceder uma pátria a um povo martirizado pela persistência em manter a identidade. A má consciência mundial, três anos após a libertação de Auschwitz, esteve na origem da decisão, mas os fantasmas religiosos não deixaram de atiçar ódios a um país que foi outorgado aos judeus e de que os palestinianos nunca abdicaram. Setenta e um anos depois, o im

Reflexão dominical

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Associação 25 de Abril

Car@(s) Associad@(s) Segue Carta Aberta do Almirante Castanho Paes, dirigida ao jurista José Miguel Júdice, contestando declarações falsas,  incorrectas e inaceitáveis que este proferiu em programa da SIC, durante esta semana. Cordiais saudações Pela Direcção Aprigío Ramalho Vice-Presidente SOBRE A MARINHA: MÁ FÉ OU IGNORÂNCIA? CARTA ABERTA AO DR. JOSÉ MIGUEL JÚDICE Há poucos dias estava eu a assistir no canal televisivo da SIC Notícias ao programa “Causas”, onde o comentador Dr. José Miguel Júdice é entrevistado pela jornalista Clara de Sousa, quando a dada altura ouvi o citado comentador, referindo-se às nossas Forças Armadas, afirmar que era inadmissível a constatação de um tão elevado número de oficiais e sargentos relativamente ao número de praças (um oficial e um sargento para duas praças), o que é de facto uma realidade. Mas para procurar ilustrar melhor tal realidade o Dr. Júdice citou um artigo não percebi de quem, em que o autor teria referido que, por exemplo, na

Preocupações pias

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Protestantismo evangélico Quanto mais imbecil e cruel for uma crença, mais sedutora se torna e mais crentes atrai. O pastor não é um idiota isolado, é uma metáfora da estupidez pia. Se mandar rezar para que chova ou faça sol, não lhe faltarão devotos a cair de joelhos e a orar.

Associação 25 de Abril - 25 de Novembro, 44 anos depois

Car@(s) Associad@(s) A pedido do próprio, divulgamos um texto pessoal de Vasco Lourenço. A Direcção ​​​​​​​ Muitos falam, poucos acertam! Lembro-me desta frase, quando assisto às várias afirmações que se proferem sobre o 25 de Novembro de 1975, passados que são 44 anos após essa data da História de Portugal que, na sequência do 25 de Abril de 1974, recolocou o comboio da revolução nos carris democráticos e ajudou (muito) à consumação do D de Democratizar do Programa do MFA. Efectivamente, o 25 de Novembro permitiu a concretização dos resultados das eleições de 25 de Abril de 1975 para a Assembleia Constituinte, pois se esta não aprovasse livremente uma Constituição da República de nada teriam válido as eleições mais livres e participadas que, até hoje, se realizaram em Portugal! Como um dos principais responsáveis pelas forças vencedoras desse já longínquo "combate", não me arrependi das atitudes então assumidas, continuo a ter muito orgulho nelas, rio-me muito - a

ICAR – Da primeira à última confissão - Crónica

Quando a Ti Ricardina e a menina Aurora, sua sobrinha, me ensinavam o catecismo e o ódio aos judeus, comunistas, maçons, sacrílegos, apóstatas e outros malfeitores que não seguiam a única religião verdadeira, a delas, não imaginava que lhes guardaria a afeição que se dispensa a quem devemos a primeira vacina. O meu nascimento na casinha térrea no Bairro Galego, de Escalhão, naquele dia 17 de dezembro de 1942, viria a ser premonitório do nascimento de um ateu, tal o número de candidatos a padrinhos de batismo do neófito. Eram o Tó Vieira, de Almeida, o meu tio Alfredo, o prof. Carlos, o único que tratei por padrinho, que viria a presentear-me com o ‘Cristo Nunca Existiu’, de Emilio Bossi, e à madrinha Irisalva, sua cunhada. A fé e o medo do Inferno vieram durante o tempo da escola primária, e foi na catequese que o medo do Inferno e das almas do outro mundo veio ao meu encontro pela voz das doces catequistas. O Purgatório era outro dos medos e o Limbo motivo de desolação. O sofrimen

Francisco Franco – F. 20 de novembro de 1975

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Há quarenta e quatro anos, bem confessado e melhor ungido, faleceu o maior genocida ibérico da História. Centenas de milhares de mortos, execuções nas arenas, uma monarquia e um país que delapidou, para benefício próprio e dos amigos, são a herança de 39 anos de poder discricionário. Enquanto João Paulo II canonizou os mártires que apoiaram o carrasco, está por cumprir a Lei da Memória Histórica, a reabilitação dos que lutaram pela República e a reparação às vítimas, sem necessidade de branquear a violência dos dois lados da guerra civil.

O bruxo de Fafe e a injúria

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Marques Mendes, tem uma excelente rede de informadores e é o moço de recados mais adequado à intriga, com sofrível criatividade, medíocre objetividade e execrável poder de injúria. Da sua última homilia, destaco a sibilina e insultuosa associação do CDS ao PCP. «Finalmente, as grandes vítimas do crescimento do Chega vão ser o CDS e o PCP. Os dois eleitorados mais conservadores, um à direita, outro à esquerda, onde o discurso de Ventura entra com mais facilidade.»

José Mário Branco

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A morte não apaga a memória que fica de um dos mais ecléticos e exigentes autores e cantores da sua, e nossa, geração. Deixa na música um património de exceção e, na resistência à ditadura, o exemplo da coerência cívica e da coragem que definem o cidadão que ora nos deixa. A sua voz continuará a ser ouvida com a fidelidade que os novos meios de fixação de som e imagem permitem, mas é a sua ausência que mais nos afeta e faz sentir que, com ele, vai um pedaço de nós.

CDS – Escaramuças no táxi

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O nome de Manuel Monteiro terá sido esquecido da memória dos portugueses quando o ímpeto reacionário o levou a fundar um partido extremista, depois de falhar a tentativa de levar o CDS, de que fora presidente, para posições ainda mais à direita. Sucedeu também, há pouco, ao menino guerreiro, Santana Lopes, pelas mesmas razões, para entrar na irrelevância política de que nunca devia ter saído. Pode ser que volte. O PSD e o CDS, ao contrário de Roma, pagam a traidores, desde que venham pela direita. Manuel Monteiro suicidou-se politicamente, tal como Santana Lopes, e procurou a sua ressurreição ainda com a Dr.ª Assunção Cristas, antes desta entrar em defunção política nas últimas eleições legislativas. O CDS aceitou o arrependimento do réprobo, havendo mais alegria no Caldas por um arrependido que volta do que por qualquer crente que nunca saiu. O pior é o ambiente que se respira no exterior do táxi que conduz os cinco deputados à AR. Há quem se demita pelo regresso de quem que

BOLÍVIA: O ‘golpismo em cascata’ na América Latina ou uma nova ‘Operação Condor’(?)…

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O recente golpe de Estado ocorrido na Bolívia que levou à abdicação do presidente Evo Morales vem levantar, mais uma vez, o problema da transparência, da estabilidade política e da senda democrática num vasto território designado por ‘América Latina’. Evo Morales, ‘cometeu o crime’ de querer conferir a todos os bolivianos - todos! - sejam descendentes dos colonizadores (espanhóis no passado e americanos no presente) os direitos de dignidade cívica e política que incluíam os indígenas (tradicionalmente excluídos e representados pelo ‘ movimento cocalero ’) e as demais tribos oriundas da civilização maia e dos incas, criando aquilo que foi uma novidade: um Estado Plurinacional. Tradicionalmente, a liderança política norte-americana costuma resolver estes casos de inclusão e redistribuição da riqueza com golpes de Estado, sejam militares, sejam palacianos, de modo a que uma oligarquia, minoritária, mas detentora da fatia substancial da riqueza, permaneça sem sobressaltos e indemne

Voltou o terrorismo católico

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Há quem se lembre do terror do Inferno que o clero tridentino salazarista e as beatas que ministravam a catequese infundiam às crianças, obrigadas a frequentar as igrejas e a fé por constrangimento social e medo da polícia e dos padres. O que assusta é o ressurgimento da violência pia num país com uma Constituição laica e uma democracia estabilizada, onde os atropelos à liberdade religiosa são frequentes e as ameaças à sanidade mental têm a cumplicidade dos diretores das escolas, dos hospitais e de outros organismos do Estado. O país está de novo a transformar-se em sacristia.

Consulta de Otorrinolaringologia e memórias da Miuzela do Coa

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Na última segunda-feira fui a uma primeira consulta de ORL onde uma jovem médica me observou com o desvelo e a delicadeza que está longe de imaginar quem lê jornais, vê televisão, ouve rádio ou frequenta redes sociais, sem conhecer o SNS. Aliás, é esta a regra de várias consultas a que recorro e que me levam a suspeitar que os médicos e enfermeiros elegeram, como bastonários, os porta-vozes de Cavaco e Passos Coelho, para a saúde, com forte vocação sindical. Perante a forma como sou tratado e os recursos usados para um idoso sénior, que ora me define, tenho a impressão de que o acesso aos meios de comunicação é a prerrogativa de militantes dos partidos que votaram contra a criação do SNS, cada vez mais exigentes e desejosos de satisfazerem o sector privado e a rede hospitalar das Misericórdias. Volto à médica especialista em ORL. Marcou-me nova consulta e um audiograma que a antecederá, e preveniu-me de que a idade e a perda natural da acuidade auditiva podiam levar a ter de (me

O Liceu Nacional da Guarda – Crónica

Aprendi cedo a palavra discurso , mas só conheci a substância e a forma profana no dia 1 de outubro de 1953, na abertura solene das aulas, numa encenação elogiosa para uns fulanos, todos homens! Até aí, sem rádio na aldeia onde estudei até à 4.ª classe, jamais ouvira os discursos dos salazaristas, incluindo os do homem que a Providência enviara a Portugal, segundo a senhora de Fátima disse à Sr.ª Lúcia dos Santos, agora em trânsito para a santidade, e que a confidência epistolar do cardeal Cerejeira ao próprio, havia de tornar público. Ouvira vários discursos sem saber que o eram, porque se designavam homilias, sermões ou pregações, discursos pios, da parenética e não da oratória profana. Foi, pois, no dia já referido que, em rigoroso silêncio, ouvi vários discursos, embora não os distinguisse do principal, que um professor proferiu sob o epíteto de oração solene. Eu só conhecia as orações gramaticais, que qualificava com extraordinário à-vontade, e as orações pias que recitava,

Carta de Jô Soares ao PR brasileiro

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Público, hoje

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O jornal Público julga que o governador do Banco de Portugal ainda é Vítor Constâncio. No próximo ano vai anunciar a saída dele para vice-governador do BCE. Ódio velho ou incompetência?

Contra a corrente – Ser ou não ser europeísta

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A União Europeia foi o mais ambicioso projeto nascido do desejo de paz e liberdade de um continente que trocou as guerras pela paz, os regimes autoritários pela democracia e o subdesenvolvimento pelo progresso. Nos escombros da guerra de 1939/45 houve quem sonhasse um futuro solidário de paz e prosperidade onde a integração progressiva dos povos, atenuados os traumas sangrentos e devastadores da maior das guerras, desse lugar à felicidade dos povos e, em vez de se discutirem fronteiras, estas se abrissem à livre circulação de pessoas e bens. A tragédia voltou com os egoísmos nacionais, com o proselitismo religioso a servir de apoio aos interesses comerciais dos países mais poderosos, com demónios identitários a demolirem uma construção que representou a correlação de forças do pós-guerra, e que funcionava e tinha condições de sobrevivência. A fragmentação da Jugoslávia foi o primeiro crime cometido e os interesses divergentes começaram a corroer os países com a lepra nacionalista

Informação preocupante

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Acabo de receber da excelente jornalista Nicole Guardiola, que muitos leitores conheceram no Expresso, o seguinte apelo: «Acabo de receber uma chamada telefónica de La Paz com um apelo dramático à solidariedade internacional para travar o golpe sangrento em curso no pais andino. Um «pinochetazo» como, infelizmente, houve tantos na América dita latina , mas com a dimensão suplementar de um racismo exacerbado contra a população indigena, que é a maioria nesse pais, e que Evo Morales, mal ou bem, resgatou da humilhação multissecular a que esteve sujeita. Encorajada pelo «exemplos» do Brasil, Colombia, Venezuela, a velha classe dominante julgou reunidas as condições para restaurar a «ordem» antiga, quando o Chile , Equador e Argentina estão a por en causa as receitas ultraliberais ... Não é apenas Venezuela e Cuba que denunciam o golpe, também o México, Argentina e o Brasil de Lula ...»

Civilização

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Tratar bem os animais é uma obrigação moral, subverter a hierarquia é uma questão de fé, isto é, uma tolice. Quando as pessoas esquecem as diferenças e as prioridades que devem estabelecer, não são os animais que passam a ser cuidados como devem, são as pessoas que passam a ser desprezadas como não merecem.

Eleições em Espanha: O ‘albergue espanhol’ teima em persistir…

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Existe um grande e variegado movimento independentista catalão que se mostra nas ruas, emocionado e determinado, mas sem um programa político pensado, elaborado e o mais importante para a causa, com características unitárias.  Por outro lado, a Espanha pós-franquista, não está preparada para aceitar estas movimentações autonomistas com base numa conceção indefensável que rejeita o modelo de um Estado de Nações e se acantona na ‘sombra agregadora’ (?) dos Bourbons, tecida por Franco, que não são tão consensuais quanto se julga e divulga. Vejam-se as sucessivas ‘guerras carlistas’ durante o século XIX que conduziram à implantação da efémera I República Espanhola (1873-74) e o Pacto de S. Sebastian (1930) que agrupa os republicanos (catalães, galegos, bascos) e está na génese da II República Espanhola. Para que não nos iludamos o ‘nacionalismo catalão’ não é um argumento de Esquerda como aparentemente tem sido divulgado mas antes uma longa aspiração popular que passou por divers