O partido Livre e a deputada Joacine Katar Moreira
A chegada de um partido responsável à AR, com agenda ecológica séria, foi a lufada de ar fresco das últimas eleições, mas a deputada, de que tanto se esperava, revelou-se um erro de casting, com posições inaceitáveis e em confronto com o partido.
Quando Joacine compromete o diálogo com o seu partido e acusa quem dela discorda de ser de extrema-direita, não defende o programa que a levou à AR, combate o ideário de quem a apoiou.
Parece preferir o radicalismo identitário à luta contra a discriminação e o narcisismo aos interesses de um partido que merecia ter uma voz audível na ecologia, sem ir à boleia de outros partidos ou precisar de mudar de posições ao sabor das circunstâncias.
Joacine esbanjou o património do Livre, acometida da síndrome Santana Lopes. Julgou valer mais do que o partido, que foi nela que os eleitores votaram, e não no projeto que lhe foi confiado e em cuja defesa acreditaram após a sua eleição.
Suicidou-se politicamente e arrastou o único partido que surgiu na AR com um projeto autónomo para os problemas ambientais e a luta contra o racismo, parecendo ela própria racista, com um feminismo tão radical que se confunde com misandria, e a intolerância que é alheia ao partido que a escolheu para cabeça de lista.
O Livre deu-lhe um palco onde não sabe comportar-se e não pode retirar-lhe o mandato que não merece, mas podia ela ter a decência de voltar à investigação onde é mais útil ao país e ao ideário que quer impor com o proselitismo de uma beata.
A luta contra a discriminação racial, que simbolicamente lhe atribuiu o lugar na lista de candidatos do partido, parece ter sido confiada a quem enjeita a moderação pedagógica que esteve na fundação do partido.
Joacine Katar Moreira não vai acabar com o Livre, mas este pagará caro o erro da escolha, e a deputada, ora tão deslumbrada com o assessor que exibe e a segurança escusada que exige, terá prestado um mau serviço à democracia, ao partido e a si própria.
Quando Joacine compromete o diálogo com o seu partido e acusa quem dela discorda de ser de extrema-direita, não defende o programa que a levou à AR, combate o ideário de quem a apoiou.
Parece preferir o radicalismo identitário à luta contra a discriminação e o narcisismo aos interesses de um partido que merecia ter uma voz audível na ecologia, sem ir à boleia de outros partidos ou precisar de mudar de posições ao sabor das circunstâncias.
Joacine esbanjou o património do Livre, acometida da síndrome Santana Lopes. Julgou valer mais do que o partido, que foi nela que os eleitores votaram, e não no projeto que lhe foi confiado e em cuja defesa acreditaram após a sua eleição.
Suicidou-se politicamente e arrastou o único partido que surgiu na AR com um projeto autónomo para os problemas ambientais e a luta contra o racismo, parecendo ela própria racista, com um feminismo tão radical que se confunde com misandria, e a intolerância que é alheia ao partido que a escolheu para cabeça de lista.
O Livre deu-lhe um palco onde não sabe comportar-se e não pode retirar-lhe o mandato que não merece, mas podia ela ter a decência de voltar à investigação onde é mais útil ao país e ao ideário que quer impor com o proselitismo de uma beata.
A luta contra a discriminação racial, que simbolicamente lhe atribuiu o lugar na lista de candidatos do partido, parece ter sido confiada a quem enjeita a moderação pedagógica que esteve na fundação do partido.
Joacine Katar Moreira não vai acabar com o Livre, mas este pagará caro o erro da escolha, e a deputada, ora tão deslumbrada com o assessor que exibe e a segurança escusada que exige, terá prestado um mau serviço à democracia, ao partido e a si própria.
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