No centenário de Sophia

Sophia de Mello Breyner Andresen faria hoje cem anos. A melhor forma de celebrar a data do seu nascimento é ler-lhe os versos, sentir a sensibilidade, o ritmo e o conteúdo da poética que celebra a liberdade, o amor, a vida e o mar, onde a beleza da autora se confunde com a das palavras que se fizeram versos.

Sophia amou a liberdade e sentiu o 25 de Abril na pele de quem sempre o desejou, nas palavras certas, na emoção contida e eloquente de quem respirava a liberdade e a vida no conteúdo da sua poesia e na beleza formal dos versos.


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Lembremos também este poema, publicado em plena ditadura salazarista (no "Livro Sexto", de 1962):

O VELHO ABUTRE

O velho abutre é sábio e alisa as suas penas
A podridão lhe agrada e seus discursos
Têm o dom de tornar as almas mais pequenas

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