2015 e a Batalha de Kobani: os curdos, os fundamentalistas islâmicos e os ‘instintos’ ocidentais…
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg9cyaPMSUQWCW6ck8pcVwPlNTO7jU9qkLWOtFDcAg_dCgiFqTmnDUREO8o4Ki17fjEw6hU6cOySfM5ibj2GrSL7mrPHtPKk1bkPdPaQb0eey3SyBCAU4G-ya_DoDG30xosZYg/s1600/Kobani+1.jpg)
(Imagem da Batalha de Kobani) Hoje, com o Mundo em trânsito para um Ano Novo, longe dos lares onde festejamos para desejar um melhor provir, uma comunidade curda, na área de transição entre o Médio Oriente e a Europa, tem outra ‘ocupação’. Luta pela defesa sua cidade – Kobani , no Curdistão sírio. Num mundo conturbado por conflitos regionais e locais e inundado por 'tacticismos' que pretendem escamotear hipocrisias e interesses, os curdos estão a lutar heroicamente contra o Estado Islâmico (porque este é o inimigo do momento). Ou melhor, mais do que heróis voltam a ser mártires. A resistência nessa pequena cidade curda (encravada na Síria) desempenha um importante capítulo da sobrevivência dos curdos enquanto povo perseguido e ostracizado pela comunidade internacional. No meio deste infortúnio os curdos são a ‘ carne para canhão ’ para um Ocidente que decidiu colaborar sem ‘ assentar as botas no terreno ’. E são também, numa visão de proximidade, o braço esco