Ódio divino à cultura
Os grupos fundamentalistas visam, no ódio cego à cultura que liberta, a morte dos que gostam de aprender. As escolas são o palco predileto de atentados, como a escola em Peshawar, onde mais de 140 pessoas, na maioria alunos, foram esta terça-feira mortas por um comando talibã.
Foi uma larga centena de pessoas anónimas que não sobreviveram, impedidas de saber mais do que o Corão aconselha, de abrir as mentes à cultura e à sabedoria, de aspirar à emancipação e à fruição dos direitos individuais. É a vingança contra cada Malala que escapa, cada mulher que se liberta e cada vida que os fanáticos não controlam.
Há idiotas úteis debitam lugares-comuns, que não são terroristas todos os muçulmanos, que são minoritários os criminosos, mas não veem que é terrorista o Corão, perigosas as madraças e instigadoras de ódio as mesquitas? Não viram a alegria que percorreu as ruas islâmicas após a queda das Torres Gémeas de Nova Iorque ou do massacre de Atocha?
Esquecem-se 1.200 reféns de Ossétia do Norte numa escola de Beslan, no dia do início do ano escolar de 2004, por rebeldes armados pró-chechenos, e a morte de 186 crianças entre as 331 pessoas que pereceram durante o assalto das forças especiais que os foram libertar e que também sofreram 31 mortos.
Nas Filipinas, em 28 de janeiro de 1999, 500 alunos e 70 professores de uma escola perto de Cotabato (sul) foram sequestrados por membros da Frente Moro de Libertação.
Na Nigéria, os bandos islâmicos de Boko Haram, responsáveis por ataques e sequestros, reivindicaram o rapto a 14 de abril passado de 276 raparigas, estudantes num liceu de Chibok (nordeste). Algumas conseguiram fugir, mas 219 continuam desaparecidas.
No Afeganistão os talibãs serravam vivos os militares da URSS perante o silêncio da comunicação social. Que interessava? Eram comunistas! Mais tarde foram os soldados americanos a sofrer igual sorte. E o silêncio manteve-se, eram imperialistas!
Este maniqueísmo uniu, em silêncio cúmplice, dignitários de várias religiões perante a fatwa contra Salmon Rushdie. Esses e outros cúmplices ficaram cobardemente calados perante os editores assassinados ou os jornais incendiados por causa das caricaturas de Maomé. Quando se pronunciaram foi contra a liberdade de expressão, em manifestações de compreensão perante as dementes demonstrações de raiva e de vingança.
A tragédia dos países árabes deve-se à natureza não secular do Estado. O ódio dos clérigos ao laicismo e a sua arrogância moral exacerbam-se com o declínio económico e cultural.
Afigura-se profético o título do livro de Robert Hutchison: “O Mundo Secreto do Opus Dei – Preparando o confronto final entre o Mundo Cristão e o Radicalismo Islâmico”. (Ed. Prefácio, Novembro de 2001)
Fontes: Imprensa mundial.
Foi uma larga centena de pessoas anónimas que não sobreviveram, impedidas de saber mais do que o Corão aconselha, de abrir as mentes à cultura e à sabedoria, de aspirar à emancipação e à fruição dos direitos individuais. É a vingança contra cada Malala que escapa, cada mulher que se liberta e cada vida que os fanáticos não controlam.
Há idiotas úteis debitam lugares-comuns, que não são terroristas todos os muçulmanos, que são minoritários os criminosos, mas não veem que é terrorista o Corão, perigosas as madraças e instigadoras de ódio as mesquitas? Não viram a alegria que percorreu as ruas islâmicas após a queda das Torres Gémeas de Nova Iorque ou do massacre de Atocha?
Esquecem-se 1.200 reféns de Ossétia do Norte numa escola de Beslan, no dia do início do ano escolar de 2004, por rebeldes armados pró-chechenos, e a morte de 186 crianças entre as 331 pessoas que pereceram durante o assalto das forças especiais que os foram libertar e que também sofreram 31 mortos.
Nas Filipinas, em 28 de janeiro de 1999, 500 alunos e 70 professores de uma escola perto de Cotabato (sul) foram sequestrados por membros da Frente Moro de Libertação.
Na Nigéria, os bandos islâmicos de Boko Haram, responsáveis por ataques e sequestros, reivindicaram o rapto a 14 de abril passado de 276 raparigas, estudantes num liceu de Chibok (nordeste). Algumas conseguiram fugir, mas 219 continuam desaparecidas.
No Afeganistão os talibãs serravam vivos os militares da URSS perante o silêncio da comunicação social. Que interessava? Eram comunistas! Mais tarde foram os soldados americanos a sofrer igual sorte. E o silêncio manteve-se, eram imperialistas!
Este maniqueísmo uniu, em silêncio cúmplice, dignitários de várias religiões perante a fatwa contra Salmon Rushdie. Esses e outros cúmplices ficaram cobardemente calados perante os editores assassinados ou os jornais incendiados por causa das caricaturas de Maomé. Quando se pronunciaram foi contra a liberdade de expressão, em manifestações de compreensão perante as dementes demonstrações de raiva e de vingança.
A tragédia dos países árabes deve-se à natureza não secular do Estado. O ódio dos clérigos ao laicismo e a sua arrogância moral exacerbam-se com o declínio económico e cultural.
Afigura-se profético o título do livro de Robert Hutchison: “O Mundo Secreto do Opus Dei – Preparando o confronto final entre o Mundo Cristão e o Radicalismo Islâmico”. (Ed. Prefácio, Novembro de 2001)
Fontes: Imprensa mundial.
Comentários
são generosos com prémios, para mais tarde saquearem matarem, tirarem as matérias primas.
já ninguém me convence da boa vontade seja de quem for.
a História está pejada de ensinamentos de como se faz e suas consequências, boas para uns, más para os outros. os avanços tecnológicos e científicos são brutais!os negócios são um maná para uns quantos. Somos idiotas?!