Agitação em França – a minha opinião
A França é um laboratório político onde a extrema-direita faz as suas experiências com a cumplicidade de alguma esquerda.
As manifestações violentas e persistentes são uma constante,
nem sempre justas, jamais aceitáveis na forma, tal como o a violência da
polícia contra os jovens descendentes da imigração árabe norte-africana e
africana negra.
Coletes amarelos, luta contra a passagem da idade da reforma,
62 para 64 anos e, agora, a morte de um jovem árabe, baleado por um polícia, são
exemplos recentes da inaudita violência destruidora das manifestações francesas.
A baixa escolaridade, a pobreza e a marginalização explicam
as causas, mas os níveis de violência não seriam atingidos sem o oportunismo
trotskista do sr. Jean-Luc Mélenchon, a procurar crescer nos movimentos que
servem a extrema-direita, de Marine Le Pen e de Éric Zemmour.
A obscena recolha de mais de 1 milhão de euros para a
família do polícia que assassinou o jovem árabe, é um estímulo à violência
policial e ao confronto com minorias étnicas.
Quando a covardia e o oportunismo do esquerdismo se junta ao
fascismo político e/ou religioso não é a luta pela justiça social que se
desenrola, é o suicídio da democracia que se promove.
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