A direita, as eleições e a iliteracia
Quando o Dr. Passos Coelho gritou que tinha ganhado as eleições legislativas de 2015 não foi a maldade ou a desfaçatez que o levaram a tal enormidade. Foi a iliteracia do sofrível licenciado e a do sábio professor de Boliqueime a quem a gramática atraiçoa.
Se o sábio de Boliqueime e o medíocre governante tivessem melhor
conhecimento do idioma, teriam percebido o valor do adjetivo nas eleições legislativas
de 2015 e poupado o País ao espetáculo deprimente dos histéricos gritos
a anunciarem o Diabo.
O salazarista de Boliqueime e o regressado do nosso
Ultramar infelizmente perdido uniram-se para imporem ao País o Governo Passos
Coelho/ Paulo Portas.
Não foi maldade, foi iliteracia. Julgaram que as eleições LEGISLATIVAS
eram eleições governamentais, adjetivo omisso na CRP que confere à Assembleia
da República a constituição do Governo e que perante ela, e só perante ela, responde.
Para quem, de boa fé, se presta a ser jogral de Cavaco e
Passos Coelho, aqui ficam os resultados das eleições legislativas de
2015:
PSD/CDS – 102 + 5 (PSD) = 107: PS 86; B.E. 19; PCP- 17;
PAN – 1 = 230
Haveria algum democrata, com domínio do idioma, que quisesse
impor a vontade de 107 deputados contra a vontade de 123, igualmente eleitos
pelo povo? De menos de 40% dos portugueses que votaram contra mais de 60%?!
Em Portugal como em Espanha!
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