A perseguição aos partidos – A minha opinião
A falta de coragem dos legisladores, incapazes de enfrentarem a pressão mediática, é a responsável por leis que permitem o ativismo do Ministério Público e a devassa policial que os sindicatos judiciais podem eventualmente fomentar. A lei deixa ao arbítrio do MP a perseguição a que não é alheia a luta interpartidária e dentro dos próprios partidos.
O que está em causa é o financiamento partidário sem que a
AR o assuma. Em Portugal, como em outros países, e no Parlamento Europeu, as
verbas parlamentares remuneram funcionários partidários. Urge legalizar esse custo
da democracia para evitar que ela fique refém de grupos económicos.
O alarido de hoje com o PSD, o desejado ajuste de contas interno
com Rui Rio, íntegro cidadão e democrata, é o atirar de lama a que todos os
partidos e líderes estão sujeitos.
Com o populismo a alimentar-se da indignação justicialista, os
próximos dias vão ser de intensa exploração mediática contra os partidos alimentando
o ressentimento popular e o crescimento do partido fascista.
É urgente defender Rui Rio para impedir os ajustes de contas
dentro dos partidos e entre eles. A democracia é um bem pouco estimado em
Portugal e no Mundo.
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