Notas Soltas – e azedas
Notas Soltas – e azedas
Flotilhas – Foi identificado um navio de
bandeira portuguesa com toneladas de armas e projéteis de artilharia para
Israel, concluindo-se que uma flotilha para Israel é virtuosa e para Gaza é tóxica
porque a primeira transporta armas e a segunda levava solidariedade.
Ucrânia – A Agência anticorrupção crê Anna
Skorokhod suspeita de liderar uma rede criminosa envolvida no caso Energoatom.
A deputada do partido de Zelensky, antes de expulsa e de mudar de partido, faz
temer que a corrupção afete o financiamento militar.
Trump – Recebeu o «Prémio da Paz…da FIFA»,
uma honra para Trump e glória para o futebol. A notícia, com omissão do patrocinador,
por modéstia do Príncipe Herdeiro da Arábia Saudita ou de outra democracia do
Eixo do Bem, extasiou os adeptos da bola.
Kaja
Kallas – A Alta
Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança,
que Mark Rubio ainda não recebeu e falhou no apoio da China à guerra na Ucrânia,
afirmou hoje que «os EUA continuam a ser o nosso maior aliado» [sic].
UE – Macron e Merz exigem a apreensão
dos ativos russos sediados na Bélgica pondo em risco o SWIFT, tratados e o euro.
Em off disseram, “não devemos deixar a Ucrânia e Zelensky sozinhos
com estes tipos” (USA). Sozinha está a UE, em guerra com a Rússia.
EUA – O seu documento de política
externa refere o declínio económico e apagamento civilizacional da Europa. Por
piores tratos que a geografia tenha sofrido a UE faz parte da Europa e não é
com censura da opinião pública que pode definir o seu futuro.
Portugal – A compra de três fragatas
italianas FREMM EVO, 3 mil milhões de euros foi decidida sem que os portugueses
fossem ouvidos. Deixar a Montenegro e ao Nuno Melo a decisão de hipotecar o
nosso futuro é aventura que repudio. Não sou putinista.
EUA
/ UE – Esta parceria
em que uma vende armas e a outra obedece e paga, perante o gáudio dos que se
deixam castrar, deixa à UE a guerra e o pagamento da paz, enquanto Kaja Kallas
e Von de Leyen travam uma guerra entre ambas, e António Costa assiste.
«Há sempre alguém que resiste! Há sempre alguém que diz não!»

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