A Procuradoria Geral da Justiça (PGR), o Procurador Geral (PGR) e o PSD
Atribuir aos Procuradores do Ministério Público a perturbação política é uma injustiça feita aos magistrados que dirigem o combate ao crime, mas é ingenuidade mortal para a democracia absolver a PGR, a anterior líder e o atual, o Sindicato (SMMP) e o ativismo partidário de alguns Procuradores.
Com o PSD em
maioria na AR, municípios e freguesias; com o Governo da República, dos Governos
Regionais e dos principais municípios; com o PR que provocou tudo isto e um PGR
que quer blindar os negócios obscuros da Spinumviva e impediu o acesso de António
Costa às escutas ilegais que o levaram à demissão de PM, as escutas divulgadas na
Sábado instalaram o terror. Talvez só termine com um PR, PAR, PM e PGR do PSD!
Falou-se
obsessivamente da hérnia encarcerada de Marcelo, que o próprio atribuiu à sua
genética, e desviaram-se as atenções da sua genética política originária do
Estado Novo. Foi ele que provocou uma hérnia na democracia portuguesa e a deixou
encarcerada pelo PSD, com ele PR ao leme, com o PM e o PAR do PSD, e um PGR escolhido
e imposto pelo CEO da Spimumviva, exclusivamente por este, já na qualidade de
PM.
Para somar
ao pânico o desespero, ignora-se o que se passa com o grupo terrorista que a PJ
desmantelou. Possuía armas de guerra e era treinado e dirigido por um chefe da
PSP convidado a dirigir a Polícia Municipal de Lisboa. Que terrífico silêncio é
este?
É neste
ambiente perturbador, dois anos após o Golpe de 7 de novembro, em Belém, do
parágrafo assassino enviado aos média pela PGR Lucília Gago e da inevitável demissão
do PM legítimo, que assistimos impávidos à dissolução do Estado de Direito.
Da
insólita praxe sodomita dos bombeiros do Fundão, violenta e degradante, à
acusação de apropriação de fundos dos Bombeiros Voluntários do Beato e Penha de
França pelo Comandante, com suspeitas generalizadas de negócios no combate aos
incêndios em diversas corporações do país, nem a honra das corporações dos
soldados da paz resiste.
Na máfia
de exploração de imigrantes dirigida por dez militares da GNR e um agente da
PSP o Ministério Público esqueceu-se (!?) de transcrever escutas que serviam de
prova, levando à libertação dos detidos pelo juiz, como exige um Estado de
Direito.
Com tais
membros das forças de segurança regressados à função e sem ninguém exigir saber
quem são os beneficiários das empresas exploradoras do trabalho, o silêncio
sobre este assunto é um ruído abafado enquanto a democracia fenece e o Estado
se decompõe.
Com um
juiz escutado, difamado e a vida pessoal devassada pelo Ministério Público por
não gostar da sua jurisprudência, depois de um governo vigiado com escutas
ilegais ao seu PM guardadas para divulgação no decurso da campanha eleitoral à Presidência
da República, quem acredita que o Estado de Direito se mantém e que o medo é perceção?
Se este PGR se mantiver e o próximo PR for o que o PM decidiu, apenas a perceção irá melhorar. Permanecerá o País que Marcelo alterou e o Luís deixado a trabalhar. À solta!

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