Eleições presidenciais – Cotrim de Figueiredo (CF) / Marques Mendes (MM)
Eleições presidenciais – Cotrim de Figueiredo (CF) / Marques Mendes (MM)
Um combate
de boxe entre dois neoliberais, o do governo e o extremista – o debate de dois
irmãos desavindos.
CF, sem
coragem de revelar quem o pressionou a desistir, o que facilmente se adivinha verdadeiro,
foi humilhado por MM. Depois do murro que o deixou KO, CF só tinha a franqueza
desbragada de neoliberal radical contra o neoliberal calculista e dissimulado.
MM a
defender a progressividade dos impostos, no caso, IRS, pareceu o liberal de
rosto humano e não o mordomo de Montenegro, para a sua política de conluio com
o Chega.
MM, mestre
da dissimulação, conseguiu passar incólume dos negócios em Angola e das ligações
a nebulosas transações bancárias que esconde, e tirou da cartola a defesa da
CGD como instrumento vital das políticas do Estado e do seu financiamento.
CF não se
recordou de lhe atirar que o único PM que preconizou a privatização da CGD foi Durão
Barroso e de lhe perguntar se, então, se opôs!
O debate entre André Ventura envergonhado e Luís Montenegro sem vergonha, foi um confronto entre os dois mais perigosos adversários da justiça social, entre os dois irmãos gémeos da política que procuram na democracia a forma de a esvaziar sem a demência antidemocrática do terceiro irmão saído da incubadora de Marcelo e Cavaco.

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