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25 de Abril, Sempre! (texto atualizado)

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Amanhã é dia de comemorar o cinquentenário da data maior da liberdade num país de quase nove séculos de História. Daqui a horas começa a noite da primeira madrugada em que a liberdade veio na ponta das espingardas embrulhada em cravos vermelhos, com balas por disparar e sonhos para cumprir. Há 50 anos. Nunca tantos deveram tanto a um exército que deixou de ser o instrumento da repressão da ditadura, para se transformar no veículo da liberdade que os capitães conduziram. Foi a mais bela página da nossa História e o dia mais feliz da minha vida. Abriram-se, por magia, as prisões, neutralizou-se a polícia política, acabou a censura e não mais se ouviram os gritos dos torturados nas masmorras da Pide. Há 50 anos, ainda os coronéis e os padres censores empunhavam o lápis azul da censura já sem efeito nas palavras e imagens cortadas. O dia 25 de Abril nasceria límpido e promissor com a guerra para acabar e a promiscuidade entre o Estado e a Igreja a ser interrompida. Os exilados e

Memória do passado para reflexão

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Uns esqueceram os cravos que lhes abriram a gamela onde refocilam, outros reabilitam os crápulas que nos oprimiram, outros, ainda, sem memória nem dignidade, afrontam o dia 25 de Abril com afloramentos fascistas e lúgubres evocações do tirano deposto. São conhecidos.

Rui Moreira e o Parlamento Europeu (PE)

Rui Moreira, um monárquico do CDS cuja candidatura foi lançada por Rui Rio para a presidência da Câmara do Porto, começou cedo a vida política no MDLP até se aproximar do PSD para prolongar a vida política. Esquecido o passado e resolvido com a sua absolvição o caso da Quinta do Selminho, tinha as coisas bem encaminhadas para ser o cabeça de lista da AD nas eleições para o Parlamento Europeu. Marques Mendes, alter ego do PR, anunciou-o como cabeça de lista da AD, os media confirmaram e o PR em jeito de mostrar que depois de dissolver a AR manda em tudo, telefonou-lhe a confirmar a boa nova: «a semana ia ser muito importante para ele». Quando Montenegro lhe anunciou que ia atrás do comentador Bugalho, enxofrou-se o edil e recusou com estrondo. Montenegro negou, mas Rui Moreira tem o hábito de ouvir os telefonemas do PM e do PR em voz alta, no automóvel, com testemunhas mais confiáveis do que Montenegro e Marcelo. O governo de Marcelo não cai às mãos das oposições, desfaz-se pe

AD / ADN – Eleições europeias

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A batalha entre a AD, com o Bugalho, e o ADN com a Joana Amaral Dias vai ser uma luta renhida. Pode contribuir ainda mais para o descrédito da política, mas vai ser muito divertido o duelo de dois partidos incapazes com dois candidatos capazes de tudo.

AD - ELEIÇÕES EUROPEIAS

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Depois da vitória do Ministério Público nas legislativas só faltava a vitória da SIC/Universidade Católica nas europeias. Que mais nos irá acontecer?

AD – ELEIÇÕES EUROPEIAS

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A  AD escondeu o Gonçalo para mostrar o Bugalho.  Depois do fracasso de Rui Moreira, a segunda escolha foi o primeiro desastre do PSD.  O CDS, parasita do PSD, impôs a vontade ao hospedeiro. Estas eleições vão ser mais divertidas do que as legislativas.

O conclave do CDS em Viseu

O CDS é um moribundo ligado à máquina do PSD à espera de inumação, um corpo putrefacto a que Nuno Melo inventou o europeísmo cuja ausência o excluiu do PPE e que se agarra ao general Eanes contra quem o CDS votou na figura patibular de Soares Carneiro. Ressuscitou com a transfusão de sangue do PSD e respira anidrido carbónico da mentira até que o PSD lhe desligue a máquina. A invocação de Freitas do Amaral esquece que foi afastado por ser democrata e o regresso de Manuel Monteiro lembra quem saiu do CDS e falhou na criação de um novo partido no espaço onde André Ventura teve êxito.

25 de Abril - Cinquenta anos depois

 Há quem, sendo quem é, esqueça a quem o deve. Há pessoas que abril fez gente e, se pudessem, retiravam o dia 25 ao mês e suprimiam abril do calendário. Há quem exonere da lapela o cravo e da memória a Revolução, parasitas de alheia coragem, a comer frutos da árvore que não plantaram e a repoltrearem-se à farta na mesa que não puseram. Há quem cavalgue a onda da democracia com ar de enfado e sinta azia com as madrugadas. São os chulos da democracia, proxenetas da liberdade. Há quem esqueça que há 34 anos alguém arriscou a vida para nos devolver a honra, pegou em armas para nos dar a paz, derrubou a ditadura para trazer a democracia. Há quem despreze Salgueiro Maia, Melo Antunes, Vasco Gonçalves, Carlos Fabião e outros mais, quem se esqueça de recolher uma pétala vermelha de um cravo de abril em memória dos que partiram. Não sei se a Pátria recordará, como deve, os que fizeram abril. Mas certamente há de esquecer os parasitas que medram à sua custa e olham o umbigo do seu narc

Marcelo - O PR

 #montenegronaomarcelonunca O parágrafo foi a bala e a PGR a arma com que Marcelo fez tiro à democracia. Não se vai desfazer da arma.

Conversa com os leitores

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  Cravos Vermelhos e lágrimas Texto de Onofre Varela Vivemos o cinquent enário da Revolução de Abril. Cinquenta anos já são mais oito do que os 42 em que fomos governados pela ditadura de Oliveira Salazar continuada por Marcelo Caetano (1932-1974). Há quem não se lembre do que era Portugal antes do 25 de Abril de 1974 simplesmente porque era criança ou nem sequer tinha nascido. Ler nos livros escolares a narrativa dos factos políticos, sociais e económicos que fazem a nossa História, não é o mesmo que vivê-los. Mas também há “quem não se lembre” porque não quer lembrar, ou deseja esquecer, numa atitude política, no mínimo, desonesta, por não considerar a História, nem a comunidade no seu todo; vendo, apenas, os seus interesses políticos, económicos ou sociais particulares e egoístas, desconsiderando a existência dos seus semelhantes . Se tal atitude não for desonesta… então poderá ser desatenção ou ignorância. N ão sei qual será o melhor epíteto para designar a qualidade de
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                                                                                                                                 Cartune de Varella

JUSTIÇA

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 Se o PR e a PGR se pautassem pelos padrões éticos de António Costa ter-se-iam demitido e o País ficaria entregue a Aguiar Branco e Montenegro a quem confiaram o «início do novo ciclo» decidido por Marcelo. Mas, incapazes de um ato de contrição, anda aí o primeiro a anunciar um cargo na Europa para a vítima de ambos e a segunda a exibir a majestade do corpo em cerimónias oficiais.  

Da série - O golpe de Estado continua em curso

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Marcelo, a PGR e os media demoraram 8 anos a convencer o País de que era melhor substituir António Costa no Governo e o atual Governo demorou 8 dias a convencer o País e os media de que fizeram asneira. Quanto à PGR qual é a palavra dos desembargadores que desconhece na frase lida há minutos na SIC-N?

A confissão de Passos Coelho

A troika não confiava em Portas e exigia cartas assinadas por ele. “Para impedir uma humilhação pública do ministro de Estado e MNE, obriguei o ministro das Finanças a assinar comigo, e com ele”. (Passos Coelho). É surpreendente como se aceitou a afirmação e se viu apenas a falta de carácter de Passos Coelho e não a confissão (ou mentira) de que as instâncias internacionais exigiam como fiador Paulo Portas.

Carlos Moedas (CM) - Subsídios para a biografia do dissimulado edil de Lisboa

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O homem que não chegou à liderança do PSD a tempo de ser PM, que faz «tudo o que o PR e a Igreja mandarem», usou a popularidade do Papa Francisco para a sua promoção. Já é Cavaleiro da Ordem de São Silvestre, só lhe falta publicar as contas das JMJ com os lucros que anunciou. Moedas foi o comissário europeu de Passos Coelho, o homem que comemorou o 25 de novembro contra o 25 de Abril, na companhia da PGR e outros reacionários, sem os militares que, nessa data, saíram vitoriosos, de Eanes a Vasco Lourenço. CM, obreiro da privatização dos CTT, o que é privado é bom, é o predileto do PR que tece na sombra os golpes reacionários, da Figueira da Foz, com Cavaco a líder do PSD, contra João Salgueiro, em casa de Ricardo Espírito Santo, com Cavaco, de novo, contra Freitas do Amaral, até à desonra com o caso das gémeas e o parágrafo, escrito a quatro pés com a PGR, para levar à demissão do PM António Costa. O homem foi um dia, em modo Ventura, acusado de xenofobia. Ainda oiço o seu grito,
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                   Cartune de Varella
  VAMOS ENTERRAR DEUS? Por Onofre Varela Não. Não vamos. O meu discurso de ateu não pretende acabar com a ideia de Deus. Não é essa a minha intenção nem tal coisa é possível. São bem profundas as raízes do divino na estrutura da mente e na história das civilizações. O Homem “criou Deus à sua imagem e semelhança” porque precisou dele… e contra tal necessidade não se pode lutar irracionalmente. Mas é sempre possível lançar na mente de quem ainda alimenta a curiosidade, a interrogação sobre o porquê das coisas, incluindo nelas a sua própria fé, não se deixando embebedar pelo “medo do castigo divino”. A cabeça do crente é o verdadeiro “reino de Deus”… fora dela, não há Deus em lado algum, nem há castigos ou prémios divinos. Deus é um conceito civilizacional para ser guardado no baú dos avós como objecto de extrema importância na História do Pensamento… aí o devemos manter com a consciência de ter sido um elemento de peso na nossa evolução e na construção das civilizações, mas hoje não pass

Para memória futura

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  Montenegro limita-se a usar os truques de Passos Coelho.

Retaliação ao ataque de Israel à embaixada iraniana.

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Enquanto Marcelo convoca Conselho Superior de Defesa Nacional para terça-feira, a fim de intimidar o Irão, Passos Coelho adia a apresentação do livro em Teerão.