A tragédia valenciana
A dimensão da tragédia devia exigir solidariedade com as vítimas e apoio ao regresso à normalidade com a contenção dos comentadores, e aqui, no país vizinho, usaram a calamidade para a propaganda partidária autóctone. Foram indignos os ataques a que o partidarismo levou Marques Mendes, Paulo Portas e outros mediáticos comentadores que abriram hostilidades ainda antes dos deputados do PSD e IL se atirarem a Pedro Sanchéz como gatos a bofes. Depois vieram os deputados em Lisboa e Bruxelas a repetir o discurso de Rangel em Madrid na campanha eleitoral do PP. Sebastião Bugalho, o comentador que o PSD disputou ao Chega para liderar os seus deputados europeus, foi a vedeta. Na sede de vingança contra o PS foram os mais implacáveis nos ataques a Sanchéz e os mais levianos a ignorar as responsabilidades do governo autónomo de Valência. Nem o facto de ser um governo igual ao dos Açores e Madeira, PP/VOX, (equivalente a PSD / Chega) os tornou cautos. Na militância esqueceram que o Governo