A GUERRA. ISRAEL E A PALESTINA.
Os horrores sofridos pelos judeus ao longo dos séculos, o cheiro a gás dos campos de concentração nazi e a orgia genocida do antissemitismo levaram a ONU a conceder uma pátria a um povo martirizado pela persistência em manter a identidade. A má consciência mundial, três anos após a libertação de Auschwitz, esteve na origem da decisão. Os fantasmas religiosos nunca deixaram de estar presentes e atiçar ódios a um país que foi outorgado aos judeus e de cujo território os palestinianos nunca abdicaram. Setenta e seis anos deviam chegar para erradicar o imperialismo sionista e persuadir os palestinianos a aceitarem a existência de Israel. Israel, apesar das críticas que suscita, não obstante o fundamentalismo beato e agressivo dos judeus das trancinhas, existe. Os palestinianos islamizados até ao absurdo, pobres e abandonados, tornaram-se a carne para canhão das ambiciosas teocracias que emergiram como potências regionais e o álibi para alterar o mapa geopolítico. Os judeus acreditam que s