O PR e as Ordens

As traquinices do PR estão a passar incólumes no crivo da opinião pública abafadas pelo ruído da campanha eleitoral. Esquece-se que vetou as alterações aos estatutos das Ordens dos Advogados e Enfermeiros depois de ter procedido de igual forma às dos engenheiros e arquitetos, entre outras.

Ninguém pergunta ao PR se quer ser responsável pela retenção de 800 milhões de euros que só poderão ser recuperados pela confirmação na AR dos diplomas vetados, então obrigatoriamente promulgados.

A traquinice devia ser castigada, mas o PR continua a ter proteção mediática. Ao gozo de fingir um poder que não é seu, legislar ou governar, junta a maldade de obrigar o PS, em período eleitoral, ao ónus de afrontar as corporações cujos Bastonários lhe deram os ‘seus’ argumentos para justificar os vetos.

Quando o narcisismo e a maldade se juntam, sem suficiente escrutínio, é difícil perceber a grandeza ética de António Costa na defesa intransigente dos interesses nacionais.

Só surpreende que Marcelo, líder da direita, ande à solta na conspiração permanente.


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