Obrigado, António Costa
Jamais um governo de maioria absoluta e com tanto sucesso tinha sido apeado. Após a pandemia, já durante a guerra na Ucrânia, o Governo que hoje termina foi vítima de um golpe de Estado urdido em Belém com a cumplicidade da PGR.
Pode agora a central de intoxicação da Direita intrigar,
perverter e mentir para permitir o seu regresso. Deixo ao escrutínio dos leitores
os sucessos evidentes, superiores à média da UE, com o prestígio do País e o
rating da República aumentados:
- Crescimento económico; excedente orçamental; redução do
peso da dívida; redução da inflação; aumento do emprego; reforço do Estado
social (creches gratuitas e prestações sociais); melhoria dos rendimentos
(remunerações, pensões e salário mínimo).
Vamos sentir a falta de um Estadista invulgar a quem o pérfido
inquilino de Belém ditou a demissão numa conjura que pôs em causa a sua honra.
Obrigado, António Costa por ter suportado, ao serviço de
Portugal e dos portugueses, as intrigas, insinuações, ataques e remoques de um
filho do Estado Novo até ao dia em que marcou o fim da plenitude de funções do
Governo.
Hoje, quando tantos lamentamos a perda de um PM de grande dignidade e coragem, fica aí o algoz a lamber as feridas da venalidade e a arcar com o desprestígio das instituições e a instabilidade que criou.
Obrigado, António Costa.
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