A comunicação social em Portugal
A Cofina (Correio da Manhã, Sábado, Jornal de Negócios, Máxima, Record, TV Guia, etc.) rivaliza com o grupo IMPRESA no entusiasmo cavaquista. Às vezes a forma é mais rústica e menos ética mas o empresário Paulo Fernandes que apoia Cavaco, se for o da Cofina, não é tão civilizado e culto como Pinto Balsemão.
A Direita teme que o futuro da Media Capital possa escapar-lhe, ligando-se a um grande grupo internacional – Prisa – dono do ‘El País’ e, recentemente, com participação importante no ‘Le Monde’.
O pluralismo não faz parte do seu código genético, desabituada do contraditório, facilmente irascível e pouco conformada com a alternância democrática ou com a partilha do poder.
Diz temer pelo futuro da língua portuguesa, como se a TVI passasse a emitir em castelhano ou a Direita fosse exemplar na defesa dos interesses nacionais e a guardiã da pureza do idioma.
A Direita dos interesses facilmente se une mas, sem ideologia, fica refém de uma personalidade a quem fabrica uma auréola de salvador e atribui um desígnio messiânico. É por isso que, às vezes, fica desolada com o País que tem quando era este que devia queixar-se da Direita que lhe coube.
A Direita teme que o futuro da Media Capital possa escapar-lhe, ligando-se a um grande grupo internacional – Prisa – dono do ‘El País’ e, recentemente, com participação importante no ‘Le Monde’.
O pluralismo não faz parte do seu código genético, desabituada do contraditório, facilmente irascível e pouco conformada com a alternância democrática ou com a partilha do poder.
Diz temer pelo futuro da língua portuguesa, como se a TVI passasse a emitir em castelhano ou a Direita fosse exemplar na defesa dos interesses nacionais e a guardiã da pureza do idioma.
A Direita dos interesses facilmente se une mas, sem ideologia, fica refém de uma personalidade a quem fabrica uma auréola de salvador e atribui um desígnio messiânico. É por isso que, às vezes, fica desolada com o País que tem quando era este que devia queixar-se da Direita que lhe coube.
Comentários
E tu, Esperança, já lhes vendeste a alma?
A história é feita de vários registos, a várias velocidades, e com muitas cores .
Só em brincadeiras, os miúdos admitem que os bonzinhos sejam um um lado e os vampiros o outro, de um lado os paladinos da liberdade e da justiça do outro os opressores, de um lado os talibans e terroristas do outro a América, Israel e o mundo livre, de um lado os heróis do outro os vilões.
Mas a natureza da realidade mostra-nos que não há linhas rectas.
O Carlos Esperança é um homem de extremos e daqueles que quem não está com ele está contra ele.
Dogmático? Sectário?
Consegue dar saudades da dupla de comentadores Santana / Sócrates.