CDS
O Conselho Nacional do CDS reuniu no último fim de semana em Coimbra (centrismo geográfico) tendo declarado um apoio dividido à candidatura presidencial de Cavaco – o antigo líder do PSD que o reduziu a quatro deputados –, que valeu ao CDS o apodo de partido do táxi, veículo suficiente para todo o grupo parlamentar.
O CDS está, uma vez mais, em risco de extinção, com um presidente capaz da mesma atitude que no passado tomaram Freitas do Amaral e Lucas Pires. Ribeiro e Castro é um conservador, convertido à democracia e ao europeísmo, longe do populismo, demagogia e cepticismo europeu de Manuel Monteiro e Paulo Portas.
António Pires de Lima foi a voz da oposição ao líder, condenando o «apoio cego» do CDS, «um clube de bairro, com muito poucos adeptos» na expressão de outro deputado – João Rebelo.
Depois do apagamento nas autárquicas e da capitulação nas presidenciais, resta ao partido do Largo do Caldas tornar-se um satélite do PSD, com eventual transferência de autarcas eleitos às cavalitas da coligação, até voltar às posições abertamente reaccionárias.
Pires de Lima é o putativo sucessor do líder sedeado em Bruxelas e eventual presidente da comissão liquidatária do CDS/PP enquanto Paulo Portas e Santana Lopes congeminam a criação de um novo partido e sonham com a apoteose de uma Direita pura, dura e com forte sedução pelos neo-conservadores americanos.
O CDS está, uma vez mais, em risco de extinção, com um presidente capaz da mesma atitude que no passado tomaram Freitas do Amaral e Lucas Pires. Ribeiro e Castro é um conservador, convertido à democracia e ao europeísmo, longe do populismo, demagogia e cepticismo europeu de Manuel Monteiro e Paulo Portas.
António Pires de Lima foi a voz da oposição ao líder, condenando o «apoio cego» do CDS, «um clube de bairro, com muito poucos adeptos» na expressão de outro deputado – João Rebelo.
Depois do apagamento nas autárquicas e da capitulação nas presidenciais, resta ao partido do Largo do Caldas tornar-se um satélite do PSD, com eventual transferência de autarcas eleitos às cavalitas da coligação, até voltar às posições abertamente reaccionárias.
Pires de Lima é o putativo sucessor do líder sedeado em Bruxelas e eventual presidente da comissão liquidatária do CDS/PP enquanto Paulo Portas e Santana Lopes congeminam a criação de um novo partido e sonham com a apoteose de uma Direita pura, dura e com forte sedução pelos neo-conservadores americanos.
Comentários
Por um lado oxalá que desapareça o CDSPP.
Sempre foi um partido de fanáticos cristãos e radicais, colado ao Diabo se preciso fosse, e ao PPD-PSD e ao PS que desgraça, para atingir lugares de governação que nunca mereceu e onde sempre deu provas exemplares de incompetência, ou desprezo pelo povo, ou ambos. Exemplos recentes destas tristezas são os Bagão Felix, Celeste Cardona, Paulo Portas, Nobre Guedes … tudo incompetentes e improváveis governantes, e pesadelos tornados realidade.
Nesta hora má que esse partido atravessa que reze à senhora de Fátima, como aconteceu com o "Paulinho das feiras" perante o iminente perigo do crude derramado pelo "Prestige". Pode ser que o CDSPP desapareça, e isso será bom para o país.
Por outro lado é mau que o CDSPP se extinga, visto que é sempre prudente saber onde é que “eles” estão. Se o CDSPP desaparecer, acontece outra vez uma coisa idêntica ao que sucedeu com os Bufos e os Pides que andam por aí no meio das pessoas, e QUASE ninguém sabe deles …
BPC
Eles andam aí!