À espera da hora certa
Há candidatos que perdem por serem demasiado conhecidos mas é admirável que haja quem possa ganhar por evitar que o conheçam.
Há quem se exponha, defenda ideias, apresente projectos e se submeta ao escrutínio da opinião pública. Há quem se resguarde, gira silêncios e deixe aos vassalos a promoção da imagem.
Há quem tivesse lutado a vida inteira contra a ditadura. Há quem tenha tratado da vida indiferente ao regime, ao ambiente e à sorte dos seus concidadãos. Uns conquistaram a liberdade, outros aproveitaram-na.
Há quem se furte à luta, se esconda, renuncie ao combate cívico e enjeite o debate, por oportunismo, cálculo e ambição.
Há quem tenha da política a noção de serviço público. Há quem se acolha ao aconchego de três reformas de funções públicas para abichar um quarta numa entidade privada, à espera da hora certa.
Há quem espere D. Sebastião em manhãs de nevoeiro. Há lodo no cais.
Há quem se exponha, defenda ideias, apresente projectos e se submeta ao escrutínio da opinião pública. Há quem se resguarde, gira silêncios e deixe aos vassalos a promoção da imagem.
Há quem tivesse lutado a vida inteira contra a ditadura. Há quem tenha tratado da vida indiferente ao regime, ao ambiente e à sorte dos seus concidadãos. Uns conquistaram a liberdade, outros aproveitaram-na.
Há quem se furte à luta, se esconda, renuncie ao combate cívico e enjeite o debate, por oportunismo, cálculo e ambição.
Há quem tenha da política a noção de serviço público. Há quem se acolha ao aconchego de três reformas de funções públicas para abichar um quarta numa entidade privada, à espera da hora certa.
Há quem espere D. Sebastião em manhãs de nevoeiro. Há lodo no cais.
Comentários
Como o meu avozinho fez uns séculos mais tarde com o Brasil, eu preferi ficar por aqui, entregue aos encantos da Moiras.
Mas se quiserem continuar a esperar por mim, tudo bem, não há problema, pode ser que um dia regresse, para acabar de ler os Lusíadas.
Até lá, portem-se bem.
Ou quem espera desespera?
Percebo que Cavaco não queira falar. Tem boas razões para isso. Ninguém lhe leva a mal.
Talvez apareça por alturas do Natal vestido de vermelho e com um saquinho às costas.
Mas ao menos que engorde uns quilitos e aprenda a rir como o Pai Natal!...
Ah! Mas não se esqueça de não aparecer na TV a comer bolo rei, senão está o caldo entornado.
(Correio da Manhã)
no sitio do costume:
s. f.,
destreza na luta ou na esgrima;
fig.,
ardil, manha;
palavreado;
(no pl. ) lérias;
(no pl. ) palanfrório.
de lança na mão a investir a investir
com o cavalo atolhado de livros de história
e guitarras de fado para cantar vitória
o d. sebastião já tinha hipotecado
a nação por 10 reis de mel coado
para comprar soldados lanças armaduras
para comprar o V das vitórias futuras
o d. sebastião era um belo pedante
foi mandar vir para uma terra distante
pôs-se a discursar isto aqui é só meu
vamos lá trabalhar que quem manda sou eu
mas o mouro é que conhecia o deserto
de trás para diante e de longe e de perto
o mouro é que sabia que o deserto queima e abrasa
o mouro é que jogava em casa
e o d. sebastião levou tantas na pinha
que ao voltar cá encontrou a vizinha
espanhola sentada na cama deitada no trono
e o país "cambiado" de dono
e o d. sebastião acabou na MOIRAMA
bebé chorão sem regaço nem mama...
E APANHOU TAL DOSE DE TAL NEVOEIRO
QUE A TUBERCULOSE O MANDOU PARA O GALHEIRO
fez-se um funeral com princesas e reis
e etc e tal viva Portugal"