Franco
Em 20 de Novembro de 1975 faleceu Francisco Franco, carrasco de cem mil espanhóis durante a guerra civil que dilacerou Espanha entre 1936 e 1939.
Não primaram pela benevolência os republicanos que defendiam o Governo legal, também eles responsáveis pelo assassínio de 60.000 pessoas durante a guerra civil, na orgia de horror que dilacerou a Espanha e horrorizou o mundo.
Todavia, são os 50 mil assassinados no pós-guerra, os 270 mil encarcerados em situação de profunda crueldade e os 400 mil exilados que constituem a prova mais clara do carácter sinistro e cruel do feroz ditador que oprimiu os espanhóis durante 36 anos.
Terminadas as imponentes exéquias fúnebres, enquanto se decompunha o corpo sob a lápide de uma tonelada no Vale dos Caídos – um imponente monumento da arquitectura fascista –, começou a desintegração da ditadura acelerada pelo 25 de Abril português.
Bastaram três anos para que a Espanha consolidasse a democracia e frustrasse a derradeira tentativa de um grotesco tenente-coronel fascista, Tejero Molina, que tentou repor a ditadura.
Há 30 anos morreu o último dos ditadores e cúmplices ibéricos. Começou aí uma nova era que integrou a Espanha na comunidade democrática. A pena de morte foi abolida, legalizados os partidos políticos e a liberdade restabelecida.
Viva Espanha.
Não primaram pela benevolência os republicanos que defendiam o Governo legal, também eles responsáveis pelo assassínio de 60.000 pessoas durante a guerra civil, na orgia de horror que dilacerou a Espanha e horrorizou o mundo.
Todavia, são os 50 mil assassinados no pós-guerra, os 270 mil encarcerados em situação de profunda crueldade e os 400 mil exilados que constituem a prova mais clara do carácter sinistro e cruel do feroz ditador que oprimiu os espanhóis durante 36 anos.
Terminadas as imponentes exéquias fúnebres, enquanto se decompunha o corpo sob a lápide de uma tonelada no Vale dos Caídos – um imponente monumento da arquitectura fascista –, começou a desintegração da ditadura acelerada pelo 25 de Abril português.
Bastaram três anos para que a Espanha consolidasse a democracia e frustrasse a derradeira tentativa de um grotesco tenente-coronel fascista, Tejero Molina, que tentou repor a ditadura.
Há 30 anos morreu o último dos ditadores e cúmplices ibéricos. Começou aí uma nova era que integrou a Espanha na comunidade democrática. A pena de morte foi abolida, legalizados os partidos políticos e a liberdade restabelecida.
Viva Espanha.
Comentários
mas foi ontem essa "orgia de horror"