Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Dirija-se ao hospital e diga que lhe morreram as galinhas todas e que agora está doente.
Fazem-lhe todos os exames.... e, com sorte, ainda aparece na televisão.
Todavia eu gosto do seu humor. É um misto de Savanarola e Torquemada.
Publique um livro.
Ainda acabas a sacristão...
Girolamo Savonarola, 1452-1498
QUANDO Sócrates ELEGEU OS DESEMPREGADOS, OS REFORMADOS E OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS COMO PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE COMBATE AO DÉFICE, PERCEBEMOS DE QUE TEOR É A SUA CORAGEM."
Santana Castilho (Professor Ensino Superior) Jornal "PÚBLICO"
A frequência da escola do Quim Barreiros nota-se na elegância do comentário, na subtileza do humor e na delicadeza da escrita.
Felicito-o pelo pseudónimo. Tudo a condizer.
Muito boa duas vezes é uma boazona!