Madeira à deriva
Gabriel Drumond não é certamente um solípede que o PSD/M fez deputado, uma alimária provocatória, um parasita que engorda à gamela do orçamento ou um traidor.
Não sendo mentecapto, demente ou energúmeno, conclui-se que o presidente do «Fórum para a Autonomia da Madeira» (Fama) – associação de que Alberto João Jardim faz parte –, é imputável e, quiçá, madeirense ilustre.
Mas não se sente português quem exige perante o plenário da Assembleia Legislativa da Madeira, «a bem ou a mal», um referendo que decida sim ou não à independência da região.
Ontem, segundo relata a jornalista Lília Bernardes no Diário de Notícias, o fogoso independentista pediu a todos os deputados para «darem as mãos» e «lutarem para que a Madeira se liberte do poder colonial».
Não condeno o antigo apoiante da União Nacional – partido único da ditadura fascista –, nem me surpreende o seu desejo independentista. Censuro o silêncio do PSD e o dos órgãos da soberania da República, repudio o apodo de colonialista e não suporto as provocações, os insultos e a factura.
Eis um tema com que devem ser confrontados os candidatos à presidência da República.
A Madeira está em rota de colisão com Portugal. É altura de lhe conceder a independência ou exigir o respeito pela Constituição. Assim, NÃO.
Não sendo mentecapto, demente ou energúmeno, conclui-se que o presidente do «Fórum para a Autonomia da Madeira» (Fama) – associação de que Alberto João Jardim faz parte –, é imputável e, quiçá, madeirense ilustre.
Mas não se sente português quem exige perante o plenário da Assembleia Legislativa da Madeira, «a bem ou a mal», um referendo que decida sim ou não à independência da região.
Ontem, segundo relata a jornalista Lília Bernardes no Diário de Notícias, o fogoso independentista pediu a todos os deputados para «darem as mãos» e «lutarem para que a Madeira se liberte do poder colonial».
Não condeno o antigo apoiante da União Nacional – partido único da ditadura fascista –, nem me surpreende o seu desejo independentista. Censuro o silêncio do PSD e o dos órgãos da soberania da República, repudio o apodo de colonialista e não suporto as provocações, os insultos e a factura.
Eis um tema com que devem ser confrontados os candidatos à presidência da República.
A Madeira está em rota de colisão com Portugal. É altura de lhe conceder a independência ou exigir o respeito pela Constituição. Assim, NÃO.
Comentários
Artigo 5.º
(Território)
1. Portugal abrange o território historicamente definido no continente europeu e os arquipélagos dos Açores e da Madeira.
2. A lei define a extensão e o limite das águas territoriais, a zona económica exclusiva e os direitos de Portugal aos fundos marinhos contíguos.
3. O Estado não aliena qualquer parte do território português ou dos direitos de soberania que sobre ele exerce, sem prejuízo da rectificação de fronteiras.
ou ao artigo 37
(Liberdade de expressão e informação)
1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.
2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura.
3. As infracções cometidas no exercício destes direitos ficam submetidas aos princípios gerais de direito criminal ou do ilícito de mera ordenação social, sendo a sua apreciação respectivamente da competência dos tribunais judiciais ou de entidade administrativa independente, nos termos da lei.
4. A todas as pessoas, singulares ou colectivas, é assegurado, em condições de igualdade e eficácia, o direito de resposta e de rectificação, bem como o direito a indemnização pelos danos sofridos.
Se há alguma infracção na liberdade de expressão esta é regulada
"...infracções cometidas no exercício destes direitos ficam submetidas aos princípios gerais de direito criminal ou do ilícito de mera ordenação social..."
el_sniper (Ser rasteiro com comentários desinteressantes)
em
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2005/11/23/AR2005112301586.html
Assim jazem três bípedes.
«No nosso país os traidores nascem como ervas daninhas».
E os nazis também.
2 - O Alentejo, porque sendo herança àrabe, aquela gente é muito diferente(?!!!) dos puros portugueses descendentes, como toda a gente sabe (?!!!) dos lusitanos da Serra da Estrela. E também é território conquistado pela força da armas. É bom não esquecer.
3 - O Minho, porque desde a génese da nacionalidade aquela parte do nosso território é mais galega do que portuguesa. Santiago de Compostela fica muito mais perto do que a longínqua Lisboa.
4 - Trás-os-Montes, porque sentem-se muito mais castelhanos do que portugueses. E agora muito mais, por via dos impostos da colonizadora metrópole que se aloja em Lisboa.
5 - As Beiras, incluindo os Montes Hermínios, também têm uma palavra a dizer, pois foram conquistadas aos mouros por um rei de Castela e Leão, cerca de 1050, e são uma herança integrada à força. Como sabem Portugal só nasceu em 1127, ou 1143.
- Só depois de todos estes problemas resolvidos é que damos a palavra (independência) à Madeira e aos Açores. Para haver alguma justiça, temos de descolonizar por ordem de antiguidade das "colónias". Quer dizer, isto não tem de se passar rigorosamente assim, também podemos ser flexíveis...
Já agora, não tarda muito para termos que proceder à descolonização de Lisboa.
E a ver vamos se a língua portuguesa pode continuar a ser aí a língua oficial.
Tenham mas é juízo e vão lá de vez em quando passar férias, que é um sítio maravilhoso. Incluindo o Porto Santo, claro está.
Por essa lógica, o seu belo concelho tambem devia ser independente, a ver se passava o défice do País...
Se calhar devia fazer melhor as contas...