Parabéns, António Costa!


Não sei o que mais me satisfaz, ver António Costa no lugar para que a sua competência o guindou ou a humilhação de todos os que o denigrem, invejam ou detestam.

Costa é o maior político português do século XXI e não denunciará as tropelias de quem desejou destruir-lhe a carreira e diabolizá-lo, mas conhecem-se os autores e adivinha-se a deceção e azedume dos que ora ruminam a deceção e fingem contentamento.

Há quem não suporte a sobrevivência de António Costa à perfídia de Marcelo, desatino de Lucília Gago e escutas políticas de procuradores cujas motivações urge esclarecer.

Os que o apreciam só lamentam que o êxito internacional de António Costa, para o qual contribuíram os que deram o golpe que o derrubou, tenha sido à custa da interrupção de seu Governo. A Europa merece-o, mas Portugal merecia-o no Governo que o eleitorado tinha sufragado com sólida maioria parlamentar.   

Neste caldo de cultura, perante a insensatez e maquiavelismo do PR, medraram fascistas e extremistas neoliberais. Não podemos permitir a continuação do pântano onde se atola o regime e fenece a democracia.

Comentários

JA disse…
Gostava de concordar consigo e espero bem que, no fim das contas, possa eu vir aqui dar a mão à palmatória. Acontece que, no meu modesto entender, a eleição de António Costa (AC) só foi possível por causa do "... pântano onde se atola o regime e fenece a democracia.", aqui e na União Europeia. Do meu ponto de vista, a questão política que deveria mobilizar as nossas forças mais profundas é a existência das guerras na Ucrânia e na Palestina. Trabalhar pela Paz, incentivar a diplomacia, deveria ser o objectivo maior de qualquer democrata. Ora, AC não está para aí virado: não o vejo como um defensor incondicional, sem tibiezas, do fim do massacre em Gaza, sem ses, nem meios ses, que qualquer dos beligerantes sempre poderá invocar; quanto à guerra na Ucrânia, continua naquela de gostar de verbalizar assiduamente a ideia de que a Rússia tem que perder a guerra, como se isso alguma vez pudesse acontecer sem danos apocalípticos. É mais um dos políticos medíocres que desgraçadamente nos governam nestes tempos difíceis. Neste sentido, considero desfavorável para Portugal a sua escolha para o cargo em questão; pela minha parte dispensava bem a visibilidade que o país alcançará por esta via! Tal como Durão Barroso nas Lages e na Comissão Europeia, está destinado a fazer o papel de mordomo obsequioso e a fazer pela vidinha!

PS. Não sendo militante socialista, ajudei AC a subir no partido contra Seguro, nas primárias que o elegeram. Como me arrependo, por me sentir traído!
Manuel M Pinto disse…

Importa ler:

http://aspalavrassaoarmas.blogspot.com/2024/06/coincidencias.html
JA:

Espero que não tenha razão. Provavelmente, fora do PS, estarei em sintonia com o seu ideário.

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