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A FRASE
Por
Carlos Esperança
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A descolonização trágica e a colonização virtuosa
Por
Carlos Esperança
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Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Esquecem-se que longe vão os tempos em que a memória era curta...
Hoje, existem cada vez mais
meios para denunciar estas "chiquelinas".
E cada vez menos tolerãncia para aturar malabarismos políticos.
Estaremos cá para ver...
Ah! já me esquecia...
A Prof. Manuela Ferreira Leite defende que se deve falar a verdade aos portugueses.
É, para o rigor académico coimbrinha, uma professora de aviário.
Mas as habilitações académicas pelo País, valem o que valem.
Todavia, Manuela Ferreira Leite, teve uma início regular na vida académica: foi assistente no Instituto Superior de Economia durante mais de 12 anos (1966 a 1979). Apesar deste longo período de docencia não consta que se tenha doutorado...
Durante algum tempo foi "ajudante lectiva" de Cavaco...
Quando da criação do Universidade Católica Portuguesa "saltou", directamente, para Conselho Superior e de Orientação Estratégica dessa instituição...
É, desde 2005, professora convidada do Instituto Superior de Gestão da Universidade Lusófona, cargo que, ao que julgo, ainda acumulará.
Situação que, também não é inédita, nem rara no nosso País. Isto é, ser professor e não dar aulas..., bem, dar, não!, vender...
Caro André:
Em Lisboa tudo é professor ou, por caminhos ínvios, está em vias de o ser.
Esta uma das razões porque achei redundante o chinfrim feito à volta do curso de Sócrates na Univ. Independente.
As Universidades privadas foram um alfobre na distribuição avulsa de bacharelatos, licenciaturas e no fabrico professores de aviário., também designados por "professores convidados"...
Existem às centenas em Lisboa...
Mas, a sua relutância não é um problema nacional.
É um problema de Coimbra.
Ainda não chegou cá, em toda a sua plenitude, o simplex...
Cavaco e Silva, mestre de Ferreira Leite, percorreu quase todas as Escolas Superiores da sua área:Instituto de Ciências Económicas e Financeiras, actual ISEG , na Universidade Nova de Lisboa, na Universidade Católica e, finalmente, antes de enveredar pela vida política, encalhou, no Banco de Portugal.
Nunca foi um exímio praticante da assiduidade, tendo sido o Prof. João de Deus Pinheiro (da Universidade de Minho), o seu protector académico...e depois protegido político.
As voltas que a vida académica lisboeta dá!
Finalmente, como sabe "professor" em Coimbra, também, pode conter uma conotação depreciativa.
Por vezes chamamos a um idiota ou a um opinador gratuito:
Oh! professor!De maneira que, corrigindo:
A licenciada em Ciências Económicas e Financeiras, defende que se deve falar a verdade aos portugueses, o que não é substancialmente diferente do que tinha comentado anteriormente...