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A FRASE
Por
Carlos Esperança
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A descolonização trágica e a colonização virtuosa
Por
Carlos Esperança
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Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
É preciso ter "lata"! O Vaticano precisa muito mais dos EUA do que os EUA do Vaticano. O que B.16 merecia era que Obama não nomeasse nenhum embaixador no Vaticano e expulsasse dos EUA o núncio do Vaticano.
Obrigado por trazer este assunto ao Ponte Europa.
Esqueci-me de fazer a referência que queria quando tomei conhecimento do facto que a ICAR se esforça por desmentir.
A ICAR sabe pouco de prevenção em Saúde.
Dedica-se a prevenção epistolar das tentações e, mesmo neste campo, falha amiudadamente.
Mas, mesmo sendo possuidora de uma olímpica ignorância, arremessa "sentenças" como as de Bento 16, na última peregrinação por África.
Infelizmente, a prevenção tem, sempre, as suas limitações.
Infalível só a morte, mesmo para os papas…
Todavia, se acaso, a Ciência - que Ratzinger cada vez mais hostiliza - descobrisse uma vacina contra a SIDA, é certo e garantido que o Vaticano, dentro dos seus princípios cabotinos, continuaria a defender a abstinência sexual como panaceia para todos os males do Mundo. Está-lhe no sangue.
O prazer é, para a Cúria pontifícia, uma aberração.
Todavia, o impressionante são as incríveis e despudoradas piruetas que a ICAR, sistematicamente, constrói para justificar as suas, cada vez mais frequentes, "barracadas".
Pouco me importa a imposição do regime celibatário aos religiosos. É, no fundo, uma escolha – forçada, que mesmo o próprio clero trabalha para alterar.
Agora este tipo de dogmatismos são, profundamente, anti-sociais.
Qual seria o futuro da família, ou mesmo da Humanidade, se os cristãos adoptassem como modo de vida ou, in limine só para exibição exterior, um regime pretensamente celibatário?
Qual a dimensão do problema demográfico que levantariam, em certas regiões do Mundo?
Ao senhor cardeal patriarca e ao papa, aconselharia preservativos com controlo de qualidade.
Isso, bastaria para "desmontar" a recente argumentação, que para além de ridícula é absolutamente espúria...