A "económica" viagem de Passos Coelho a Bruxelas...
"Os membros do Governo não pagam bilhete na TAP quando viajam em serviço e o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, não poupou dinheiro ao Estado com a sua opção de viajar esta semana para Bruxelas em classe económica…" link.
Bem. As viagens são como os almoços. E como sabemos não há almoços grátis. Provavelmente, a delegação governamental que se deslocou em serviço a Bruxelas ao ocupar os lugares na classe económica bloqueou a possibilidade da TAP vender [esses mesmos lugares] a um mortal cidadão [daqueles que custeiam as deslocações que fazem]. Logo a poupança poderá ser virtual...
De qualquer modo, com a projectada [rápida] privatização da TAP, o privilégio das boleias governamentais deverá acabar.
Bem. As viagens são como os almoços. E como sabemos não há almoços grátis. Provavelmente, a delegação governamental que se deslocou em serviço a Bruxelas ao ocupar os lugares na classe económica bloqueou a possibilidade da TAP vender [esses mesmos lugares] a um mortal cidadão [daqueles que custeiam as deslocações que fazem]. Logo a poupança poderá ser virtual...
De qualquer modo, com a projectada [rápida] privatização da TAP, o privilégio das boleias governamentais deverá acabar.
Ou será que a venda da TAP fará com que o Governo passe a deslocar-se em voos “low cost”? Ou alinhar no slogan publicitário (da TAP): "Menos Euros, Mais europa" [imagem]… (passe a pubilicidade!).
Hoje, Vasco Pulido Valente na habitual crónica de última página do Público aborda este assunto. E o assunto resume-se ao espectáculo Passos Coelho que como diz o cronista: “consola a alma, mas não enche a barriga”. O que parece inevitável à medida que se vão esvaziando estas políticas subsidiárias da aparência é o surgir de uma escalada demagógica e populista que tenderá a substituir o fundamental pelo acessório.
Se não forem revogados os despachos e as regulamentações em vigor …veremos um governo [numericamente reduzido] a viajar em classe económica e uma multidão de quadros superiores [e alguns intermédios] do aparelho de Estado em executiva, em nome da dignidade do cargo… Um gesto solitário [ou quando muito extensível a 11 ministros e a não sei quantos Secretários de Estado] não fará a Primavera. Estamos perante o “dilema da andorinha”!
Logo, se existe vontade de acabar com estes privilégios e mordomias [muito haverá a fazer neste terreno], é preciso mudar o enquadramento legal relativo às deslocações oficiais [ao serviço da República].
Hoje, Vasco Pulido Valente na habitual crónica de última página do Público aborda este assunto. E o assunto resume-se ao espectáculo Passos Coelho que como diz o cronista: “consola a alma, mas não enche a barriga”. O que parece inevitável à medida que se vão esvaziando estas políticas subsidiárias da aparência é o surgir de uma escalada demagógica e populista que tenderá a substituir o fundamental pelo acessório.
Se não forem revogados os despachos e as regulamentações em vigor …veremos um governo [numericamente reduzido] a viajar em classe económica e uma multidão de quadros superiores [e alguns intermédios] do aparelho de Estado em executiva, em nome da dignidade do cargo… Um gesto solitário [ou quando muito extensível a 11 ministros e a não sei quantos Secretários de Estado] não fará a Primavera. Estamos perante o “dilema da andorinha”!
Logo, se existe vontade de acabar com estes privilégios e mordomias [muito haverá a fazer neste terreno], é preciso mudar o enquadramento legal relativo às deslocações oficiais [ao serviço da República].
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