FERNANDO NOBRE
Fernando Nobre foi exibido durante a campanha eleitoral e na noite das eleições como um “grande trunfo político" – pelo menos no entender do presidente do PSD.
No período pós-eleitoral continuou na berlinda. Rejeitado pelo CDS que recusou apoiar a sua candidatura para Presidente da Assembleia da República (cargo que inopinadamente lhe tinha sido prometido pela direcção do PSD) terá entrado na “dança” dos ministeriáveis. link
Vários órgãos de comunicação social referenciaram-no como um putativo candidato ao Ministério da Saúde (associado ou não à Segurança Social). link. Tal personagem transformada em “pomo da discórdia” acabou por ficar fora do acordo governamental. link
Ontem, Pedro Passos Coelho, depois de ter sido indigitado 1º. Ministro, interrogado sobre Fernando Nobre, reafirmou a intenção de o candidatar ao cargo de presidente da AR. link
Mais uma vez, surgiu nos bastidores a hipótese (especulação) de que o PSD estaria a negociar com o PS um suporte parlamentar para sustentar Fernando Nobre. Hoje, o secretariado do PS fez saber que se opunha a esta candidatura. link.
Na verdade este não é um incidente marginal da nossa política interna. Trata-se da eleição (indirecta) da 2º. figura do Estado. Tal situação não pode deixar de ter significado (político).
Primeiro, a candidatura a deputado associada à (precipitada) “promessa” de vir a ocupar um cargo público, mostra – para não nos alongarmos – um certo grau de enviesamento democrático. Mostra que, avant la lettre, o PSD se sentiu "dono" e senhor do aparelho de Estado e cedo começou a prometer cargos que, de facto, não estavam ao seu alcance... . Um mau começo.
Finalmente, excluídos os “abusos” democráticos inerentes, este passo em falso é indiciador de uma gritante inexperiência política que, para os difíceis tempos que se avizinham, não augura nada de bom.
No período pós-eleitoral continuou na berlinda. Rejeitado pelo CDS que recusou apoiar a sua candidatura para Presidente da Assembleia da República (cargo que inopinadamente lhe tinha sido prometido pela direcção do PSD) terá entrado na “dança” dos ministeriáveis. link
Vários órgãos de comunicação social referenciaram-no como um putativo candidato ao Ministério da Saúde (associado ou não à Segurança Social). link. Tal personagem transformada em “pomo da discórdia” acabou por ficar fora do acordo governamental. link
Ontem, Pedro Passos Coelho, depois de ter sido indigitado 1º. Ministro, interrogado sobre Fernando Nobre, reafirmou a intenção de o candidatar ao cargo de presidente da AR. link
Mais uma vez, surgiu nos bastidores a hipótese (especulação) de que o PSD estaria a negociar com o PS um suporte parlamentar para sustentar Fernando Nobre. Hoje, o secretariado do PS fez saber que se opunha a esta candidatura. link.
Na verdade este não é um incidente marginal da nossa política interna. Trata-se da eleição (indirecta) da 2º. figura do Estado. Tal situação não pode deixar de ter significado (político).
Primeiro, a candidatura a deputado associada à (precipitada) “promessa” de vir a ocupar um cargo público, mostra – para não nos alongarmos – um certo grau de enviesamento democrático. Mostra que, avant la lettre, o PSD se sentiu "dono" e senhor do aparelho de Estado e cedo começou a prometer cargos que, de facto, não estavam ao seu alcance... . Um mau começo.
Finalmente, excluídos os “abusos” democráticos inerentes, este passo em falso é indiciador de uma gritante inexperiência política que, para os difíceis tempos que se avizinham, não augura nada de bom.
Ou, então, estamos perante a brilhante metamorfose de transformar um inopinado candidato num pesadelo.
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