NOIVAS DE SANTO ANTÓNIO
Fiquei ontem a saber, por uma notícia do jornal "i", que antes do 25 de Abril as candidatas aos "casamentos de Santo António" só eram admitidas se fossem comprovadamente virgens. Para o efeito eram submetidas a uma inspeção médica em que as suas partes íntimas eram minuciosamente perscrutadas para verificar a integridade dos respetivos himens.
A que obscenidades descia a "moralidade" clerical-fascista!
(Se soubesse fazê-lo, faria link para o artigo. Mas o mais que consigo é isto:http://www.ionline.pt/conteudo/129915-as-noivas-santo-antonio-ja-nao-vao-ao-medico-veja-como-tudo-mudou)
A que obscenidades descia a "moralidade" clerical-fascista!
(Se soubesse fazê-lo, faria link para o artigo. Mas o mais que consigo é isto:http://www.ionline.pt/conteudo/129915-as-noivas-santo-antonio-ja-nao-vao-ao-medico-veja-como-tudo-mudou)
Comentários
são os ditos Santos Populares,
adorados pelo Povo nos Altares,
como os Deuses do culto pagão.
A Igreja com seu Evangelismo,
ao Povo na sua Fé e superstição,
em lugar dos Deuses do culto pagão,
inventou os Santos do Cristianismo.
E vê-se a Pública RTP Internacional
transmitir aos portugueses na emigração/dos Santos populares,a popular devoção/com foguetório e um teatral arraial.
Dos Santos,esta popular tradição, o que é que tem de cristianismo?
Eu acho que é puro paganismo,
reminiscências do culto pagão.
Já com o romano Imperialismo,
os Ministros do culto pagão,
achavam suficiente Circo e Pão,
p'ra manter o Povo no Obscurantismo
Assim a Igreja ortodoxa ou romana,
com ritos e cerimoniais pagãos,
entretem o rebanho dos cristãos,
e,para tal,usa argumentação insana.
O culto das imagens,culto pagão,
foi afinal p'la Igreja mantido,
p'ra manter o Povo embrutecido,
e agarrado à religiosa superstição.
Do velho Portugal de Santa Maria,
a terra da Imaculada Conceição,
o Povo crente na cristã Religião,
não vê quem lhes rouba a mais-valia
Mas havia um escalonamento repressivo e, p. exº., "mão naquilo", a coima já subia para 15$00!
Daí a ter nascido esta máxima:
"Mão na mão. Mão na coisa. Coisa na mão. Coisa na coisa é que não!"
In "Amor e Sexo no Tempo de Salazar", por Isabel Freire.